“Estamos trabalhando com este prazo com base nos trâmites normais que uma concorrência pública tem, já contando, inclusive, com recursos que as empresas perdedoras possam pedir. Além de radares, estamos verificando a necessidade de lombadas eletrônicas e outros equipamentos para que possamos incluir no edital, e isso demanda um tempo maior de estudo, mas em março a concorrência deve estar aberta”, explicou.
Segundo o diretor, a minuta do edital já está pronta. “Estamos revisando algumas questões para não termos problemas e definindo quantos equipamentos serão instalados, e em que locais ficarão.”
Os motoristas infratores já deveriam estar sendo multados desde janeiro do ano passado em Mauá, quando dois radares fixos foram instalados na avenida João Ramalho, no Centro. Os equipamentos, porém, só funcionaram para advertir os motoristas, que não foram multados. Eles apenas receberam uma carta informando que poderiam ter sido multados, já que cometeram irregularidade – excesso de velocidade.
Os radares foram alugados da empresa Engebrás, de Campinas, por meio de uma carta-convite para instalar e operar os equipamentos. O contrato, porém, terminou em fevereiro, mas os radares haviam sido retirados em dezembro do ano passado para manutenção.
De acordo com Moreira, a instalação dos radares teve objetivo educacional. “Essa primeira fase serviu para orientar os motoristas. Agora, além de radares, a empresa contratada deverá sinalizar as vias, instalar semáforos, fazer projetos de infra-estrutura viária, colocar lombadas eletrônicas e demais equipamentos que forem considerados necessários.”
Os radares serão instalados em, pelo menos, 32 vias de Mauá. Nem todos, porém, serão fixos; alguns equipamentos móveis devem ser revezados entre algumas ruas e avenidas. Segundo o diretor, as avenidas João Ramalho, Capitão João e Barão de Mauá terão algumas unidades.
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