Esportes Titulo Briga boa
Clássico com
clima de decisão

Tigre e Ramalhão duelam a partir das 19h30, no Estádio
1º de Maio, para elevar moral na Série A-2 do Paulistão

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
29/02/2012 | 07:30
Compartilhar notícia


O clássico entre São Bernardo e Santo André, às 19h30 de hoje, no Estádio 1º de Maio, é disputado em clima de decisão pelas equipes na Série A-2 do Paulista. Principalmente porque vitória no dérbi pode elevar ou acabar com moral das equipes.

O Tigre vem de série de cinco vitórias e, se um dia foi lanterna, hoje ocupa o G-8, na oitava posição, com 15 pontos. No entanto, as cinco derrotas no início da competição deixam o time em alerta até porque derrota para o Ramalhão tira-o da zona de classificação.

Coincidentemente, o período crescente do Tigre é o mesmo da queda do Santo André, que vem de quatro reveses e um empate. Os resultados rebaixaram o time, ex-vice-líder, à 15ª posição (12 pontos).

Porém, três pontos no duelo podem mudar o panorama. "Será jogo difícil. Sabemos das qualidades do São Bernardo, mas clássico é diferente, cria motivação a mais. Será nossa primeira decisão. Buscaremos seis vitórias em nove jogos e a primeira queremos amanhã (hoje)", disse o goleiro Marcelo Bonan, do Santo André. "Procuraremos jogar bem e nos conscientizar de que precisamos do resultado positivo. A vitória traz tranquilidade e nos coloca em situação de classificação", emendou o técnico Ruy Scarpino.

O lateral-direito Thiago Gasparino, do São Bernardo, sabe da importância de um clássico. Quando defendeu equipes como Atlético-PR e América-RN enfrentou adversários como Coritiba e ABC-RN, respectivamente. Segundo ele, um vacilo pode determinar o resultado. "É jogo diferente, com sabor especial, por isso tem o nome de clássico. Sabemos da responsabilidade. Temos de entrar totalmente focados para sair com a vitória."

O técnico Luciano Dias reconheceu que o confronto é diferente, mas ressaltou que o São Bernardo não vai mudar o pensamento para a partida. "Sempre disse a meus jogadores que a próxima partida é a mais importante, e agora não será diferente", frisou. "O Santo André é adversário mais duro e estará motivado para se recuperar em cima do rival."

No ano passado, a vitória do Tigre por 2 a 1 no Paulistão decretou o descenso andreense. Hoje, porém, Scarpino descarta clima de revanche. "Isso é coisa de momento, foi no ano passado. São vários jogadores diferentes, técnicos diferentes e não trabalharemos esse tipo de motivação." Thiago Postigo Silva

 

Ramalhão coloca dez atletas para treinar separadamente

Diretoria e comissão técnica do Santo André definiram ontem o afastamento de dez atletas do elenco, sob a justificativa de necessitarem melhorar o desempenho. São eles Daniel Gigante, Asprilla, Jackson, Andrezinho (ex-titulares), Cássio, Lucas Mendes, João Guilherme, Murilo Paccolla, Alemão e Jefferson.

"Ficou definido o grupo principal com 26 jogadores e esses dez farão aprimoramento físico e técnico. Não houve afastamento, tanto que participarão do jogo treino contra a Portuguesa, segunda-feira, no CT do Tietê", afirmou o diretor de futebol Sérgio do Prado. "Eles estão abaixo do que podem realizar e queremos que fiquem no limite."

"Temos procurado trabalhar com os atletas em melhor condição técnica. Estes, chegamos à conclusão de que precisam de trabalho mais apurado física e tecnicamente", justificou o técnico Ruy Scarpino. DB

 

 

Um dia em um clube, outro no rival

Léo, Marcelo Godri e Raul. Os três jogadores do São Bernardo vão viver momento especial quando entrarem em campo hoje. Eles já defenderam a camisa do Santo André, a exemplo do companheiro Dirceu, que se recupera de lesão.

O meia Léo é o que mais se identifica com o arqui-inimigo. Formado nas categorias de base do Ramalhão, permaneceu no clube vizinho entre 2003 e 2008.

O jogador, porém, garantiu que hoje torce pelo time em que trabalha, o Tigre. "Tenho carinho muito especial pelo Santo André porque foi lá que fiz toda minha base. Se hoje sou profissional é graças ao Santo André, mas hoje defendo as cores do São Bernardo", destacou.

No período em que defendeu o Ramalhão, Léo enfrentou duas vezes o São Bernardo pela Copa Paulista de 2008, e venceu as duas por 2 a 1. Depois que saiu, jogou duas vezes contra o ex-clube, mas somente empatou (1 a 1) com o Linense e perdeu (3 a 0) com o Paulista de Jundiaí.

"Agora só falta a vitória. Espero que venha amanhã (hoje)", brincou o jogador, que garantiu comemoração em caso de gol. "Será normal, como sempre faço quando marco, com todo respeito a eles", completou.

Raul, que provavelmente ficará no banco de reservas, teve passagem rápida pelo Santo André, mas marcante. Ele defendeu as cores do arquirrival no segundo semestre do ano passado pela Série C do Brasileiro.

O atacante terminou como titular e a diretoria andreense queria sua permanência, não autorizada pelo São Bernardo, que havia emprestado o atleta. Raul, porém, não se arrependeu de voltar.

"Eu queria retornar porque tenho carinho muito grande pelo clube (São Bernardo). Lógico que queria jogar, mas é opção do treinador. Tenho de trabalhar e respeitar", destacou Raul, que conhece muito bem o Santo André. "A equipe deles tem bons jogadores e vão dar a vida para ganhar da gente porque estão atrás na tabela", ressaltou.

Já o volante Dirceu destacou o carinho que tem pelos dois times. Ele atuou em 2004 e em 2008 pelo Ramalhão. "Sempre fui acolhido por ambos os clubes, mas hoje sou São Bernardo. É uma partida que não tem favorito", frisou.

O volante Marcelo Godri preferiu não falar sobre o período em que ficou no Santo André, em 2010. TPS

 

Bonan e Scarpino reencontram Tigre

No lado andreense do duelo são dois os personagens que conhecem muito bem o que acontece no rival São Bernardo: o goleiro Marcelo Bonan e o técnico Ruy Scarpino. Ambos, inclusive, chegaram a trabalhar juntos no Tigre, mas hoje estão de volta ao Ramalhão, clube pelo qual haviam passado há alguns anos, e enfrentam pela primeira vez o Aurinegro.

Bonan foi o goleiro titular no acesso do Tigre para a elite do Paulista em 2010, justamente sob o comando de Scarpino, que substituíra Luciano Dias (atual treinador do Tigre) na campanha daquele ano. Do grupo, diversos atletas seguem no elenco, e o arqueiro pede cuidado.

"Eles têm jogadores de qualidade. O Danielzinho é rápido, exige atenção. O Ney Mineiro é matador. Temos de estar bem ligados, porque é um jogo a ser decidido nos erros. Não tem favorito", afirmou Bonan.

Ruy Scarpino também conhece boa parte dos jogadores, não só dos tempos de São Bernardo, mas não vê tal fato como diferencial. "Quem joga são os atletas e a partida é decidida naquilo que eles conseguem captar do que passamos para eles durante a semana. Eles (do São Bernardo) estão em bom momento, mas buscaremos nosso objetivo, que é uma vitória que nos recoloque na briga pela classificação", disse.

No elenco andreense, o lateral-direito Jackson é nascido em São Bernardo, mas integra a lista dos atletas que treinam separadamente. DB

 

Carrasco andreense, Bady espera repetir dose

O clássico será especial para o meia Bady, do São Bernardo. Contratado em meados de 2010, o jogador foi visto mais tempo no banco de reservas do que em campo. Porém, com o técnico Luciano Dias conquistou espaço na equipe, que venceu todos os jogos desde que ele virou titular, e anotou o gol da vitória (1 a 0) sobre o Red Bull, até então invicto, no sábado.

Mas outro momento que marcou o meia e foi justamente contra o adversário de hoje. No ano passado, pela penúltima rodada da Série A-1, o Tigre perdia para o Santo André por 1 a 0, no 1º de Maio. Então, ele entrou, incendiou o jogo e marcou o gol da virada do São Bernardo - o resultado culminou no rebaixamento do Ramalhão à Série A-2 e manteve o Tigre com chances de escapar da degola.

"Um clássico é diferente de todas as outras partidas, com uma rivalidade muito maior. É especial para um jogador disputar confronto desse. Aquele gol foi muito importante para o São Bernardo e para mim na época", recordou o meia.

Bady espera fazer outra boa partida diante do Santo André para ficar marcado pela torcida. "Seria muito bom que isso acontecesse, mas o importante é que o time vença amanhã (hoje)", frisou.

Ele reconheceu que vive o melhor momento desde que chegou ao São Bernardo. "Em 2010, tive sequência como titular, mas foi na Copa Paulista. Agora estamos disputando a Série A-2, um Estadual. É mais importante. Quero continuar assim para contribuir com a evolução da equipe", ressaltou.

Mas o atleta acredita que conquistar os três pontos hoje não será fácil. "Como estamos em ascensão, os adversários vêm mais preparados para nos enfrentar, não apenas o Santo André. Mas acredito no bom momento que estamos vivendo", finalizou. TPS

 

Venda de ingressos começa ao meio-dia no Estádio 1º de Maio

Os ingressos para a partida de hoje entre São Bernardo e Santo André pela Série A-2 do Campeonato Paulista ainda estão à venda nas duas cidades, porém, apenas até as 15h. Depois, as entradas estarão disponíveis somente no Estádio 1º de Maio, onde a comercialização começa a partir do meio-dia.

A diretoria do São Bernardo não tinha levantamento de quantos bilhetes haviam sido comercializados até ontem, mas a expectativa é de 5.000 a 7.000 pessoas no 1º de Maio, público recorde do clube neste ano.

Os andreenses ficarão atrás de um dos gols, do lado oposto ao estacionamento. Serão cerca de 1.500 bilhetes para o time visitante.

Os torcedores do São Bernardo podem comprar na Carbon Up (Avenida Luiz Pequini, 965/967 - 4335- 9167), Loja A Esportiva (Shopping Metrópole, Praça Samuel Sabatini, 200, loja 64 - 4122-2777) e Toca do Tigre (Rua Marechal Deodoro, 2420 - Centro - 4127-2064).

Os andreenses têm como opção a Loja Reply (Rua Senador Flaquer, 241 - Loja 3, Centro de Santo André - 4427-4520). Os torcedores do Ramalhão também terão caravana, que vai sair às 18h da sede da organizada Fúria.

Os ingressos para as arquibancadas vão custar R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia-entrada para ambas as torcidas. Quem quiser comprar no setor das sociais terá de pagar R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia-entrada. TPS

 

Batata volta ao time com bagagem em clássicos

O volante Batata é uma das principais apostas do técnico Ruy Scarpino para encaixar de vez o sistema defensivo do Santo André. Após passar os últimos 21 dias em recuperação de lesão na coxa direita, o atleta está de volta justamente no clássico contra o São Bernardo, em momento que o Ramalhão mais precisa da vitória.

"A camisa do Santo André vai pesar muito mais e precisamos vencer para nos reabilitar", afirmou o jogador, que ontem recebeu as visitas do pai e do filho no treino no Estádio Bruno Daniel.

Quando se machucou, no segundo tempo do jogo contra o América de Rio Preto (empate por 1 a 1), a situação andreense era outra. O time estava invicto e figurava entre os ponteiros. Agora, no entanto, resultado negativo pode fazer com que o Ramalhão caia para a zona de rebaixamento.

"A situação é diferente. Eles vêm de sequência de vitórias e nós de resultados negativos. Mas clássico não tem favorito", disse Batata.

Na carreira o jogador já participou de três grandes duelos do futebol brasileiro: Vila Nova x Goiás, Paraná x Coritiba e América-MG x Atlético-MG. Guarda as melhores recordações do clássico goiano de 1999, as quais tentará incorporar na partida diante do São Bernardo.

"O favoritismo era todo do Goiás e abriram 3 a 0 no placar. Mas viramos para 5 a 3. Não existe favorito quando se trata de clássico. Esse episódio contou muito para mim, como experiência", relembrou Batata.

E com bagagem não apenas em jogos deste porte como também em outras situações, o volante de 32 anos deu dicas de como o Ramalhão deve se comportar no confronto desta noite.

"Primeiro, é preciso tranquilidade. Não se sai de momento como este com nervosismo, ansiedade e tensão, porque isso faz a gente se precipitar. Temos de fortalecer a parte de trás e, a partir daí, ganhar força para vencer", concluiu o meio-campista. DB

 

Ramalhão não contesta trave mais baixa

O árbitro Renato de Carlos apitou a partida entre Santo André e São Carlos, sábado, no 1º de Maio, e na súmula atestou que a altura dos travessões marcava 2,38 m, enquanto que o indicado pela Fifa é 2,44 m, portanto, seis centímetros mais alto. O estádio recebe hoje o clássico entre Ramalhão e São Bernardo e a medida da baliza não incomoda os andreenses.

"Nem percebi. Para mim, quanto menor até melhor. Se pudesse ter só um metro estava bom", brincou o goleiro Marcelo Bonan. "Estamos acostumados porque nenhum campo é igual ao outro. O de São Bernardo tem tamanho bom", emendou o jogador, que por um ano teve o 1º de Maio como casa, enquanto defendeu o Tigre.

O técnico andreense Ruy Scarpino, também goleiro enquanto atuou, pouco se importou. "O que pode mudar é em um lance ou outro, esporádico, porque se analisarmos quantas bolas são chutadas ao gol...", afirmou.

Além do 1º de Maio, 22 estádios paulistas (das Séries A-1, A-2 e A-3) estão com medidas fora do padrão, entre eles Pacaembu, Prudentão, Barão de Serra Negra, Jayme Cintra, Moisés Lucarelli (que teve a partida entre Red Bull x São Bernardo), Rua Javari, Nicolau Alayon, entre outros, inclusive com alturas diferentes no mesmo gol.

Enquanto isso, o Bruno Daniel segue sem a necessidade de medir suas balizas, afinal continua interditado. A partida entre Santo André x Penapolense, dia 7, deve ser transferida hoje. DB

 

Ataque é única dúvida de Luciano Dias

O técnico Luciano Dias tem praticamente o time definido para o partida contra o Santo André. Resta apenas uma dúvida: o companheiro de Danielzinho no ataque.

Os postulante são Ney Mineiro e Ricardinho. O primeiro foi titular em oito de dez jogos e tem como característica atuar dentro da área como típico centroavante. Porém, anotou apenas um gol na competição.

Já Ricardinho jogaria como homem de velocidade, pelas pontas, assim como Danielzinho. Ele foi titular contra o Red Bull e teve atuação regular.

"Não decidi ainda. Apesar de os atacantes não estarem marcando, vêm sendo importantes taticamente. Eles estão agradando", justificou Luciano Dias.

O treinador revelou que vai levar o atacante Fernando Gaúcho, contratado na semana passada, para o banco de reservas. "Ele ficará de opção. Acho que ainda não está pronto para começar e terá o momento dele", frisou.

Fernando Gaúcho espera ao menos entrar no jogo de hoje. "Clássico é partida para estrear. Quem sabe não tenho a minha chance", destacou.

Por outro lado, Ney Mineiro espera retornar ao time. E, mesmo sem jogar na última rodada, não se considera reserva. "Eu acho que sou titular. Contra o Red Bull, ele (Luciano Dias) fez mudança tática e por isso não comecei", explicou Ney Mineiro.

 

MUDANÇAS

O treinador fará modificações no restante do time. Suspenso contra o Red Bull, o lateral-direito Thiago Gasparino volta no lugar do volante Marcelo Godri, que atuou improvisado.

Na defesa, Márcio Garcia, expulso em Campinas, está suspenso. Max Lélis, que fez apenas um jogo como titular, terá outra oportunidade. TPS

 

Torcidas prometem paz nas arquibancadas

Outrora consideradas aliadas ou coirmãs, as principais organizadas de São Bernardo e Santo André hoje em dia já não falam a mesma língua. No ano passado, inclusive, no duelo entre as equipes no Estádio 1º de Maio, a Polícia Militar precisou intervir para evitar conflitos de maiores proporções. Para hoje, no entanto, a expectativa é de clima mais tranquilo.

"No que depender da Fúria Andreense, sim. Estivemos na reunião na segunda-feira no batalhão e colocamos nossa posição de apoio ao time, tanto que acertamos horário de escolta, revista nos ônibus, e esperamos um clássico de paz nos gramados e nas arquibancadas", disse o presidente da Fúria Andreense, Renato Ramos. Ele referiu-se à reunião entre integrantes das torcidas do Tigre e do Ramalhão com os policiais, na qual ficou definida escolta dos andreenses desde a divisa entre os municípios - haverá caravana da sede da Fúria.

Sobre a antiga amizade, Renato Ramos citou fato curioso. "Inclusive tinham jogos do São Bernardo que a gente comparecia em mais integrantes da Fúria do que eles próprios", afirmou. Porém, segundo ele, a parceria acabou por questões de "ego".

A história, porém, mudou. E nesta rivalidade até o presidente do São Bernardo, Luiz Fernando Teixeira, deu pitaco. "Será que a torcida do Santo André vai apoiar o time ou será aquela meia dúzia de gatos pingados", ironizou o cartola. "Acho que um dos motivos para que o Santo André não esteja tão bem é devido à falta de torcida."

Ontem, o Tigre recebeu nos treinamentos o apoio de torcedores, que alimentam a rivalidade. "Não existe essa de perder para o Santo André. Isso nem passa pela nossa cabeça", destacou o presidente da organizada Império, Luciano dos Santos. DB e TPS

 

Red Bull busca reabilitação em dia de rodada cheia

O Red Bull tenta aproveitar o mau momento do América de Rio Preto (17º colocado) e a saída de Marcelinho Carioca da superintendência de futebol (leia mais ao lado) para reencontrar a vitória no Campeonato Paulista da Série A-2. Ainda líder (23 pontos), mesmo após dois empates e a primeira derrota (para o São Bernardo, no sábado), a equipe de Campinas recebe o Mecão, a partir das 18h, no Estádio Moisés Lucarelli.

O Audax, vice-líder com 19 pontos, torce por tropeço do Tourão e tenta bater o São José (14º), no Martins Pereira, em São José dos Campos, às 20h30. Quem também vem crescendo é a Ferroviária (sétima) e, para continuar assim, busca outro triunfo, desta vez frente ao Rio Preto (18º), às 20h, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara. No mesmo horário, o Palmeiras B (nono) encara a lanterna Santacruzense, no Leônidas Camarinha, em Santa Cruz do Rio Pardo.

Em situações opostas, o 16º colocado Monte Azul recebe o quinto colocado Noroeste, às 15h, no Estádio Otacília Patrício Arroyo. Uma hora mais tarde, o Barueri (sexto) encara o terceiro colocado União Barbarense, na Arena Barueri. O São Carlos - do técnico Rotta -, joga em casa contra a Penapolense, às 19h, enquanto o Atlético Sorocaba (12º) recebe o Velo Clube (décimo), às 16h.

Para finalizar, Araras ainda terá às 19h30 o duelo regional entre União São João (19º) e Rio Claro (13º). DB

 

Descontentes, Marcelinho e América rompem parceria

Acabou a parceria entre Marcelinho Carioca e o América, que disputa a Série A-2 do Paulista. Ontem, o eterno ídolo do Corinthians anunciou a saída da superintendência de futebol do clube de São José do Rio Preto.

O principal motivo para o rompimento foi a política de demissões adotada pela diretoria, comandada pelo investidor do clube, Dimas Macedo. Em dez rodadas, foram 11 dispensas no elenco, além da demissão do treinador Vilson Tadei, contratado para tentar levar o time ao acesso à elite, mas que ficou apenas dois jogos.

"Não concordo com a política de demissões e contratações de jogadores ao longo da competição e como os que foram dispensados estão sendo tratados. Tenho muita estrada no futebol para saber que ele deve ser levado com o máximo de planejamento e profissionalismo para que um time tenha sucesso. Por isso, achei melhor terminar essa relação agora e tocar minha vida profissional em outro lugar", afirmou o ex-jogador em nota oficial.

No início da parceria, Marcelinho chegou para ser jogador, vestiu a camisa do clube, mas horas depois voltou atrás e se tornou garoto-propaganda. Porém, o gestor saiu criticando Marcelinho. "Desde o início, o trabalho do Marcelinho não foi certo e não dava mais para seguir com ele. Estou gastando muito dinheiro e vou cuidar diretamente da gestão do futebol", retrucou Dimas Macedo. (das Agências)




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;