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Setor gráfico registra faturamento recorde
Das Agências
10/04/2001 | 22:34
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O setor gráfico registrou no ano passado o melhor faturamento dos últimos dez anos. Segundo números divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), o faturamento alcançou R$ 12,28 bilhões (US$ 6,72 bilhões) em 2000, contra R$ 9,68 bilhões (US$ 5,35 bilhões) em 1999, o que representou um crescimento de 27%.

“Não tínhamos idéia de que fôssemos crescer tanto como no ano passado”, disse o presidente da Abrigraf, Max Schrappe. “Se crescermos de 6% a 10% neste ano será ótimo, mas tudo vai depender da conjuntura.”

Segundo Schrappe, a indústria gráfica ainda não conseguiu reverter o déficit em sua balança comercial, mas já exibe uma reação. No ano passado, por exemplo, o setor reduziu em 24% a diferença entre as exportações e importações de produtos gráficos. A indústria exportou 20% a mais em 2000 (US$ 150,6 milhões) e importou 4% a menos (US$ 264,3 milhões).

O presidente da Abrigraf disse que uma retomada das exportações dependerá da situação da Argentina, maior importador do país. “A exportação para a Argentina vai depender de quem montar neste Cavallo”, afirmou Schrappe, referindo ao ministro argentino, Domingo Cavallo. Segundo ele, no Brasil existem muitos subsídios que reduzem a competitividade dos produtos brasileiros. “Ainda pagamos muitos impostos, mas espero que neste ano haja uma balança que compense.”

Além do faturamento recorde em 2000 e da redução do déficit da balança, “um dos aspectos mais importantes da performance das gráficas brasileiras no ano passado foi a geração de 8.650 empregos, com expansão de 4,6% no número de postos de trabalho”, disse o presidente da Abigraf.

Todas as áreas da indústria gráfica registraram crescimento no ano passado. A participação dos segmentos empresariais no faturamento total da indústria brasileira foi encabeçada pela área editorial (25%), seguida de embalagens (20%), formulários (14%) e promocional (13%). Artigos de papelaria contribuíram com 8%, a parte comercial respondeu pela fatia de 6%, pré-impressão, por 4%, e diversos, por 10%.




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