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Ações educativas marcam 'Dia D' contra a dengue na região
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
22/02/2003 | 19:25
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Com boa dose de criatividade e uma série de ações educativas, aconteceu neste sábado o Dia D de Combate à Dengue. A programação unificada reuniu os municípios da Região Metropolitana, na qual se incluem as sete cidades do Grande ABC. Os agentes comunitários atuaram nos locais que concentram no momento o maior número de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, principalmente nas áreas limítrofes dos municípios. <> Em Santo André, várias atividades foram realizadas ao longo do dia pelos agentes comunitários. O calçadão da Coronel Oliveira Lima, no Centro, se transformou em um criadouro do mosquito. Pneus, garrafas plásticas, um sofá velho, vasos de plantas com pratinhos de água espalhados pelos local chamavam a atenção dos pedestres. Outro atrativo ficou por conta da caixa d‘água aberta, com vários focos do mosquito. “Deixa eu colocar os óculos para ver melhor”, disse a dona de casa Maria do Carmo da Silva Liberato, 46 anos, de Santo André, que fazia compras com o marido e os filhos.

Uma equipe com cerca de 400 pessoas, entre agentes comunitários e profissionais da saúde, se espalhou por cinco bairros de São Bernardo: Jordanópolis, Paulicéia, Rudge Ramos, Taboão e Vila Vivaldi. Até a última sexta-feira, 53 casos foram notificados na cidade, dos quais 13 confirmados. No entanto, todos importados (a transmissão ocorreu fora da cidade).

São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra também estiveram envolvidos, ao longo do dia, com atividades educativas e de prevenção à dengue.

Marta Suplicy – A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, também participou neste sábado pela manhã de uma caminhada no bairro de Perdizes, zona Oeste da capital, como parte das atividades do Dia D de Combate à Dengue. “O maior obstáculo à ação dos agentes é o temor da população”, disse. Segundo Marta, a resistência dos moradores em permitir a entrada de agentes de zoonoses por medo de assaltos dificulta o controle da doença no município. “É fundamental que a população faça a sua parte, utilizando bastante areia em pratinhos de vasos e evitando deixar recipientes que possam armazenar água descobertos”, alertou.




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