Setecidades Titulo
História da Faculdade de Medicina do ABC vai virar livro
Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
26/07/2003 | 18:35
Compartilhar notícia


A história da Faculdade de Medicina do ABC, que é mantida pela Fundação do ABC, será contada no livro Med-Coração do ABC (o nome ainda é provisório), escrito por Israel Cirlinas, 54 anos, neurologista de formação e “memorialista por amor à história”, como o próprio médico se autodenomina.

O livro, que está previsto para ser lançado em novembro, fará parte das homenagens que a faculdade receberá neste ano pela formatura da 30ª turma de Medicina. “O Paschoal (Luiz Henrique, diretor da Faculdade de Medicina do ABC) considera este ano um marco na história da instituição, e a melhor maneira de mostrar a evolução que a faculdade teve desde quando foi fundada, em 1969, é escrever este livro”, afirma Cirlinas.

O diferencial da obra é que a pré-história da faculdade será relatada com detalhes, desde a fundação do Grande ABC até os dias de hoje. “Escrever sobre a história da Faculdade de Medicina do ABC seria muito óbvio, já que a instituição tem apenas 34 anos e essa idade é muito pequena para a história. Por isso, resolvi escrever desde quando tudo era uma grande mata”, disse o médico.

A primeira parte do livro – os primeiros quatro capítulos de um total de 20 – traz tudo o que aconteceu antes de a faculdade ser fundada. “É uma parte da história que eu não poderia deixar de escrever. Não dá para falar da Faculdade de Medicina do ABC sem antes dizer a importância que Fioravante Zampol, considerado o pai do ensino superior, representa. Ele é o personagem principal da história da instituição, já que foi Zampol quem fundou a primeira faculdade municipal do país, em 1953, e, dez anos mais tarde, fundou a Fundação do ABC”, afirmou o médico. Na segunda parte, o livro mostra a evolução da faculdade.

Formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba em 1953, Cirlinas nunca estudou ou trabalhou na Faculdade de Medicina do ABC. Como gosta de história, o neurologista tem um grande banco de dados sobre a origem da medicina no Brasil. “Há 15 anos faço pesquisas sobre a instituição. Como tenho muitos amigos na Fundação, resolveram me convidar para escrever o livro. Na verdade, foi o Ademir (Medici, colunista do Diário), meu amigo pessoal, quem indicou meu nome. Aceitei o convite como um desafio”, disse.

A instituição destacou cinco estudantes para ajudar o médico na parte recente da pesquisa e uma comissão para cuidar da parte de patrocínio e edição. “Estou lutando contra o tempo. Pedi o prazo até 30 de outubro, quando entregarei o livro para ser mandado para a editora.”




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;