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CCBB exibe ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’ em SP
Patrícia Vilani
Do Diário do Grande ABC
06/10/2003 | 18:56
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Hoje ele é o maior documentarista do país, mas Eduardo Coutinho já foi um nome forte também na ficção. Além de filmar o clássico do Cinema Novo Cabra Marcado para Morrer, ele está por trás do maior sucesso de bilheteria do cinema nacional, Dona Flor e Seus Dois Maridos, que o Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo exibe nesta terça-feira, às 14h. É dele o roteiro do filme de Bruno Barreto que levou 12 milhões de pessoas ao cinema.

A oportunidade de ver – ou rever – Dona Flor é uma raridade. Lançado em 1976, recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de filme estrangeiro, além de levar dois Kikito no Festival de Gramado, diretor e trilha sonora (de Chico Buarque). Houve, em 2001, um relançamento em cópia restaurada e com cenas editadas pela ditadura militar para comemorar seus 25 anos. Apesar da badalação no Rio – com direito a festa e reunião de elenco e equipe de produção –, o filme não chegou ao circuito paulistano por falta de cópias.

Muitos motivos justificam a aceitação de Dona Flor junto ao público. A começar pelo texto – de Jorge Amado – e pelo trio central de atores – o então galã José Wilker, Mauro Mendonça e, claro, a sensualíssima Sônia Braga, que havia sido descoberta, em todos os sentidos, naquele mesmo ano na novela Gabriela, da Globo. Bruno Barreto era um jovem de 20 anos com muitas idéias na cabeça e dois produtores de peso: seu pai, Luiz Carlos Barreto, e sua mãe, Lucy Barreto.

Na trama, Sônia interpreta Flor, uma dona de casa que, após perder o grande amor de sua vida, Vadinho (Wilker), um mulherengo incorrigível, casa-se com o pacato farmacêutico Teodoro (Mendonça). Só que o fantasma do ex volta para saciar o desejo de Flor, insatisfeita com o desempenho sexual do atual marido.




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