O Grande ABC tem hoje 2,6 milhões de habitantes. Esse é o total da população das sete cidades segundo estimativa divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em todo o Brasil, residem 191.480.630 milhões de pessoas em 5.565 municípios.

A comparação entre julho de 2008 e julho de 2009, data-base dos levantamentos mais recentes, mostra que, entre taxas da natalidade, mortalidade e migração, nos últimos 12 meses, a população da região cresceu 0,82%.

Em quantidades absolutas, o índice representa mais 21.262 pessoas no Grande ABC em um ano, ou 58 novos habitantes por dia.

Maior em extensão territorial e concentração populacional, São Bernardo foi a que apresentou acréscimo mais acentuado, saltando de 801.580 para 810.979 moradores. A quantidade de habitantes mantém a cidade na sexta colocação no ranking das mais populosas entre as não capitais.

Com menor crescimento da região segundo o levantamento do IBGE, Santo André - nona mais populosa entre as não capitais - tem atualmente 673.396 habitantes, seguida por Mauá, Diadema, São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Entre as unidades da Federação, São Paulo é a que tem maior população: 41 milhões, a mesma quantidade das regiões Sul e Centro-Oeste combinadas. A Capital paulista tem 11 milhões de habitantes.

Localizado no Oeste Paulista, Borá - que juntamente com Serra da Saudade, em Minas Gerais, ainda não alcançou 1.000 habitantes - permanece como o município de menor população do País. São atualmente 837 pessoas, apenas 42 a mais que em 2000.

Embora o levantamento indique aumento de 1,8 milhão de habitantes no intervalo entre 2008 e 2009, o IBGE estima que o País vai ultrapassar a marca de 200 milhões de habitantes em 2015, mas que a população vai começar a diminuir a partir da virada das décadas de 2030 e 2040.

As estimativas populacionais auxiliam no cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos, como os que definem o repasse de distribuição de recursos pelo Fundo de Participação de Estados e Municípios.