O coordenador afirmou que um acordo entre a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e a Prefeitura de Diadema permite que possa ser despejado no local somente material inerte, como galhos de árvores e terra proveniente da construçao de piscinoes. "No entanto, nao é isso que vem ocorrendo há quase dois anos. Tanto o Estado como o município nao fiscalizam a entrada dos caminhoes, e qualquer produto é jogado no lixao.
Há tintas, por exemplo, que penetram na terra, contaminam o lençol freático, chegando às águas da represa", explicou. Bocuhy disse que uma representaçao será mandada à Promotoria do Meio Ambiente da cidade nesta semana, solicitando novamente o fechamento definitivo do local.
Junto com a representaçao será enviado um abaixo-assinado com assinaturas recolhidas durante a manifestaçao de ontem. A questao do despejo irregular já foi denunciada várias vezes às autoridades públicas. Estudo de organizaçoes de defesa do meio ambiente apontam que 2,5 mil toneladas de entulho sao despejados no Alvarenga por dia. Cerca de 50 famílias que vivem do lixao, de onde recolhem materiais recicláveis (como alumínio e plásticos) para vender.
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