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Marcas para classes AB aceleram expansão na região
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
29/05/2011 | 07:09
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Joias, calçados, bolsas, relógios, cosméticos e lingeries são alguns dos segmentos em que as marcas premium prometem investir durante este ano na região. A predominância de consumidores da classe B e o potencial de consumo no topo da pirâmide motiva expansão de franquias voltadas para público com poder aquisitivo maior.

Presente em 17 países com 200 unidades, a grife Carmen Steffens tem franquias nos shoppings de Santo André e São Bernardo. O gerente de expansão Fábio Vinícius Quatrochi estuda a terceira em São Caetano até o fim deste ano. "Outra possibilidade é um ponto no Grand Plaza." Ter uma franquia da marca requer capital a partir de R$ 150 mil, dependendo do centro de compras, e sem o valor do ponto. As consumidoras gastam em média R$ 380 com bolsas e R$ 230 com sapatos.

Ainda no segmento de calçados, a Arezzo, que tem unidades nos mesmos complexos que a concorrente, confirma que estará no ParkShopping São Caetano. São 280 lojas no País, enquanto em território internacional são sete unidades na América Latina e Europa. A marca requer aporte médio de R$ 600 mil por loja, sendo que o prazo de retorno leva até 30 meses.

ACESSÓRIOS - A estreia da Barbara Strauss no Grande ABC acontecerá em São Caetano, assim como de muitas outras marcas. Especializada na fabricação de joias contemporâneas, o aporte médio no ponto de venda fica em R$ 285 mil, com tempo de retorno estimado em até 36 meses. Esta será uma das dez franquias planejadas para este ano, conta a presidente Cristiane Barbara Strauss.

Depois de vender relógios associados a celebridades internacionais em multimarcas por quatro anos, a holandesa Ice-Watch mira a região para abrir as primeiras lojas. O valor médio dos itens é de R$ 350 e, somente no ano passado, a marca vendeu 2 milhões de peças. "Temos quiosques com investimento a partir de R$ 107 mil. O retorno do investimento é em até 18 meses", diz o diretor da consultoria de franquias Netplan, Daniel Alberto Bernard.

MODA ÍNTIMA - De olho em um segmento pouco explorado, o executivo de franquias da UW/Casa das Cuecas, George Alexandre, conta que a empresa pretende abrir seis pontos neste ano. O primeiro na região foi há três semanas, no Shopping ABC, custando cerca de R$ 342,5 mil. "Os resultados estão nos surpreendendo. Teremos mais uma loja neste ano e mais duas nos próximos dois anos. Consideramos o Grande ABC entre as cinco localidades que são prioridades para a marca", pontua.

Outras marcas como Lacoste, Valisere e Morana vão investir na região nos próximos anos. O diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising, Ricardo Camargo, destaca que os principais mercados para o segmento premium estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.




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