"O exército deve estar pronto para enfrentar todas as hipóteses. Por isto, elaboramos um plano para reinstalar uma administração militar se a situação no terreno se degradar", afirmou o general Yitzjak Eitan, comandante da região militar centro que compreende a Cisjordânia.
"Isto poderia significar uma reocupação (dos territórios palestinos), mas não o desejamos e espero que não precisemos chegar a esta situação", acrescentou o general Eytan.
O presidente da Comissão de Defesa e de Relações Exteriores do Parlamento, Haim Ramon (trabalhista), estimou por sua parte que Israel "de fato ocupou de novo os territórios palestinos" desde que lançou no dia 19 de junho a operação "Caminho Firme", que se traduziu pela mobilização do exército nas principais cidades da Cisjordânia.
Segundo Ramon, se esta operação continuar, o exército israelense pode ser obrigado a instalar novamente uma administração militar, que tinha sido dissolvida com a instalação da Autoridade Palestina, a partir de 1994.
"A Autoridade Palestina desmoronou, é incapaz de garantir os serviços públicos mínimos nos setores de saúde, educação e segurança interna", acrescentou Ramon.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.