Depois de adotar o estilo paz e amor e o discurso sou do bem, o candidato tucano à Prefeitura de Diadema, José Augusto da Silva Ramos, voltou a usar a criatividade para definir sua estratégia na corrida eleitoral. Durante as caminhadas que realizou na manhã de domingo, no Jardim Paineiras e no Campanário, o tucano disse que cinco símbolos representam sua campanha: a floresta, o vento, o fogo, a montanha e a água.

José Augusto falou sobre cada símbolo e fez comparações entre sua maneira de fazer política e a de seus adversários. "A floresta é silenciosa, mas cheia de vida. Você escuta o canto dos pássaros, o barulho das árvores. É necessário que nossos militantes possam ouvir o que as pessoas querem de nós", explicou.

De acordo com o tucano, assim como o vento, seus correligionários têm de semear as idéias da Coligação Diadema com Vida com rapidez e preencher os espaços deixados pelos concorrentes. Para o candidato, "o fogo é energia e iluminação", a montanha representa firmeza de princípios políticos e a água simboliza a "essência da vida" e a superação de obstáculos.

Críticas - Além de explicar a simbologia de sua candidatura, José Augusto prometeu investimentos nas áreas da Saúde e da Segurança Pública. Também lembrou de seu mandato como prefeito (entre 1989 e 1992) e das benfeitorias realizadas no Campanário, entre elas a construção de vestiário, alambrado e a drenagem do campo do tradicional time Ouro Verde. "Tive aqui uma receptividade muito boa. Fiz um trabalho muito bom nesse bairro quando fui prefeito", afirmou.

Apesar da postura pacífica, o tucano voltou a criticar indiretamente os adversários e os políticos que o sucederam no cargo de prefeito de Diadema. "Estão aí há 16 anos enganando e prometendo. Não temos o dinheiro para ter o carro que eles usam para fazer campanha."

O candidato citou ainda os números da pesquisa Diário/Ibope sobre as reivindicações dos moradores da cidade, entre elas a Saúde, mencionada por 68% dos eleitores entrevistados. "Os problemas que a gente vive hoje em Diadema são os mesmos", resumiu José Augusto.