Após nove jogos consecutivos em São Paulo, o Corinthians está em Fortaleza para encarar o Ceará, nesta terça-feira (20h30), atrás da reabilitação na Série B do Brasileiro - perdeu para o Bahia por 1 a 0 no último sábado. O último confronto alvinegro longe do Estado aconteceu no dia 24 de maio, quando foi a Natal e venceu o ABC por 1 a 0.

Depois, jogou com Fortaleza (2 a 0), Brasiliense (4 a 1), São Caetano (1 a 0), Marília (5 a 0) e Bahia (0 a 1), todos no estádio do Pacaembu. Além disso, o Timão foi visitante contra Barueri (4 a 1), Ponte Preta (1 a 1), Bragantino (1 a 1) e Santo André (1 a 1), mas como foram partidas em cidades próximas a São Paulo, o corintiano se sentiu em casa. Dos 27 pontos disputados neste período, somou 18.

Para o jogo desta terça, o técnico Mano Menezes poderá contar com a volta do zagueiro Chicão e do atacante Dentinho. Ele reconheceu que o Corinthians sentiu as ausências dos jogadores, suspensos, na rodada passada. Substituídos por Fábio Ferreira e Acosta, os atletas só perdem para o argentino Herrera em número de gols marcados.

Chicão, que já fez quatro gols na Segundona, não faz falta apenas ao ataque. "Ele é um dos nossos atletas experientes que mudam a característica da equipe na saída de jogo, com uma qualidade diferenciada. Não são todos que sabem o momento de colocar a bola no chão como ele", disse Mano.

Mas a maior aposta do técnico para recuperar o caminho das vitórias é na fase de artilheiro de Dentinho, autor de três gols no campeonato, para o Corinthians marcar diante do Ceará. "Ele (Dentinho) é um jogador muito importante para a equipe. É velocista, dribla bem e ainda voltou a fazer gols", concluiu Mano.

Para o treinador, a derrota para o Bahia reconduziu o time à realidade. "Uma derrota tem seu lado amargo, mas tem seus ensinamentos. Não somos imbatíveis, mas às vezes tudo indica para acharmos que somos", afirmou.

Quem deve começar uma partida após três rodadas é o meia Douglas. Recuperado de uma entorse no joelho esquerdo, o jogador participou de parte da derrota para o Bahia, porém reconheceu falta de ritmo. "Senti um pouco o tempo parado, mas não tive dor no joelho", disse.