Além do avanço da participação das empresas, o resultado do PIB no ano passado também refletiu o crescimento de 5,71% na agropecuária; de 1,86% nos serviços e 0,31% na indústria.
No ano passado, a economia nacional apresentou uma necessidade de financiamento de R$ 54,5 bilhões e, para cobri-la, recorreu a financiamento externo, que chegou a R$ 46,7 bilhões.
Em relação à balança de pagamentos, o resultado de 2001 foi o melhor dos últimos anos, devido principalmente ao superávit da balança comercial de aproximadamente US$ 2 bilhões, o que não ocorria desde 1994. As exportações apresentaram uma avanço de 11,24%, enquanto as importações apresentaram uma variação de 1,21%.
Como conseqüência, o déficit nas transações correntes atingiu a cifra de US$ 21,4 bilhões, em 2001, contra US$ 25,4 bilhões, em 1999, e US$ 24,7 bilhões, em 2000.
Família — No ano passado, a despesa de consumo das famílias cresceu 8,4% em termos nominais e 0,70% em termos reais. Entre as justificativas dadas para o baixo índice estão a política monetária restritiva adotada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e a queda da oferta de empregos no país.
A massa de rendimentos apresentou queda de 0,72% em termos reais, resultado da redução do número de pessoas ocupadas (-1,12%) e da relativa estabilidade do rendimento real médio (0,40%).
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