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Técnicos iguais passam a viver situações bem distintas em SP
Anderson Rodríguez e Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
24/02/2007 | 20:36
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Ambos carregam o Júnior no sobrenome, são da mesma faixa etária, iniciaram a carreira de treinador no Sul, foram jogadores de meio-campo, têm como gurus da prancheta técnicos com fama de linha-dura e estão começando o trabalho em São Paulo. Mas nos últimos dias, as vidas de Caio e Dorival Júnior, que se enfrentarão neste domingo no Anacleto Campanella, tomaram rumos bem distintos.

No comando do São Caetano, Dorival Júnior, 44 anos, tem tido uma rotina tranqüila. Nem mesmo o rebaixamento para a Série B do Brasileiro abalou o prestígio do treinador, afinal ele chegou no final do Nacional.

Com carta branca da diretoria, reformulou o elenco e tem colhido bons resultados. Amigo de Leão, conduziu o time às primeiras posições do Paulistão – o clube é o quarto colocado.

Já Caio Júnior, 41 anos, sofre no Verdão. Com salários atrasados, recebe pressão de todos os lados (imprensa, torcida e dirigentes). Fã de Felipão, tem dificuldades para domar os jogadores. Nem mesmo o grupo de atletas que trouxe do Paraná deu unidade ao elenco. Para piorar, não vence há seis jogos no Estadual e corre o risco de perder o emprego.

Agora, o que sobrou em comum entre os dois é o respeito mútuo. “O Palmeiras é treinado por uma pessoa competente e todo cuidado é pouco”, afirmou Dorival, completado por Caio. “O São Caetano é muito forte, mesmo após o rebaixamento. Mérito do Dorival, que soube conduzir as reformulações”.




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