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Netuno perde para o Peixe e segue irregular na Copa Paulista

Com 974 pagantes em S.Caetano, Água Santa sucumbe ao sub-23 do Santos; partida marcou reencontro de Edinho com o Peixe

Márcio Donizete
31/07/2016 | 07:20
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Celso Luiz/DGABC


O Água Santa não é mais invencível na Copa Paulista. Ontem, pela sexta rodada do Grupo 4, o time sentiu falta do Inamar e, no Anacleto Campanella, sucumbiu à força do Santos, que com seu elenco sub-23 venceu por 2 a 1 e se manteve em segundo lugar, com nove pontos. O Netuno é o terceiro, com cinco, mas pode perder essa condição hoje caso o São José FC derrote o Nacional.

Antes de a bola rolar no Anacleto, o técnico Edinho cumprimentou e abraçou alguns ex-companheiros de Peixe, clube em que trabalhou por oito anos na comissão técnica e também atuou como goleiro por quatro anos (leia mais abaixo).

Em campo neutro, os visitantes não se intimidaram e, aos nove minutos, abriram o marcador com Walterson, atacante emprestado pelo São Bernardo. O zagueiro Herbert cometeu pênalti e o camisa 11 bateu no canto esquerdo de Richard – 1 a 0.

Depois, na casa dos 25, Matheus Lima teve ótima oportunidade. Ele escapou por trás da linha de defesa do Água e, na finalização, Richard fez ótima defesa com o pé. 

Após meia hora de partida, os mandantes tentaram acordar. Vinícius Reche cobrou falta com perigo e assustou o goleiro Gabriel Gasparotto. Porém, ainda assim a equipe da casa carecia de movimentação no ataque, facilitando o trabalho da defesa santista.

No fim do primeiro tempo, o mesmo Vinícius Reche reclamou de um suposto toque de braço do adversário, ignorado pelo árbitro Caio César da Costa Mello. O lance causou indignação de Edinho e da torcida do Água Santa, que chegou em boa parte com o duelo na metade da etapa inicial.

No segundo tempo, o Netuno buscou o empate. Jonathan e Vinícius Reche testaram Gabriel Gasparotto, que defendeu em ambas as tentativas.

O duelo ganhou em emoção, mas o Santos foi quem ampliou, com Thaciano, de cabeça, aos 26, jogando balde de água fria no time diademense.

Aos 30, Bruno Gaúcho – que entrou pouco antes – bateu na bola com raiva e diminuiu. O Água tentou igualar o placar, mas a reação parou por aí.

Treinador abraça ex-companheiros, mas lamenta revés para os santistas

Com grande identificação com o Santos, local onde trabalhou entre 2007 e 2015 como integrante da comissão técnica permanente e goleiro por quatro temporadas, Edinho se reencontrou com os ex-companheiros ontem. 

Abraçou e cumprimentou funcionários antes do jogo, mas procurou esquecer o companheirismo durante a partida e buscou a vitória, porém no final amargou derrota por 2 a 1.

“É sempre gratificante esse reencontro com amigos e colegas de trabalho, não só no Santos, mas em diversas outras equipes que enfrentei e eventualmente já joguei. E esse é um prazer muito grande que a gente tem. Mas aqui o foco eram três pontos e o resultado, aí essas questões são secundárias”, disse o técnico do Água Santa, filho de Pelé.

“Estamos bastante sentidos porque era um jogo importante. Agora fica o lamento. Precisamos reagir, corrigir nossos erros, refletir e continuar trabalhando para recuperar esses pontos no decorrer da competição”, complementou o comandante do Netuno.




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