Montar a casa antes do casamento está sendo motivo de pesadelo para Adriana Sousa Fonseca, de Diadema, que espera a instalação do piso de madeira há mais de um mês.

No dia 9 de abril, ela gastou, na loja Projepisos Comércio de Carpetes e Persianas Ltda., em São Bernardo, R$ 3.600 com a compra do material para revestir um dormitório e uma escada de 15 degraus.

No ato da compra, a cliente pediu que o piso fosse instalado até o dia 16 de abril, pois ela iria viajar para a Europa. "Eles não instalaram. É impossível aceitar isso. Já fiz vários contatos", desabafou Adriana.

Depois de inúmeras ligações para tentar resolver a questão, Adriana fez novamente contato com a empresa pedindo o cancelamento do pedido. "A advogada disse que eu teria uma perda de 10% do valor pago."

No dia 5 de maio, a cliente telefonou mais uma vez para a empresa, na esperança de ter uma solução, mas não obteve retorno.

"O gerente da loja esteve na minha casa pela última vez no dia 14. Depois de tantas tentativas, agora quero meu dinheiro", finalizou Adriana.

De acordo com a advogada Márcia Antico Barbosa, do Procon de Mauá, é necessário que a consumidora procure o órgão munida do pedido e da nota fiscal da compra para que sejam analisados. "Quanto mais documentos ela tiver, melhor", salientou Márcia.

Solução - Depois de contato do Diário, a Projepisos informou que Adriana solicitou o cancelamento do pedido alegando que não havia mais interesse na instalação do piso de madeira.

Na ocasião, a empresa comunicou a cliente de que se tratava de um produto sob encomenda. Diante disto, Adriana teria concordado com a entrega e a instalação para o dia 9 de maio, quando não houve a possibilidade de colocação do carpete devido a irregularidades no contrapiso que seriam de responsabilidade de Adriana.