O ala Cicinho, um dos personagens da surpreendente campanha do Santo André no Paulistão, adotou a cidade "como se aqui fosse o paraíso". O lateral reside no município há dois anos. Ele nasceu em Cabreúva, mas, antes de trocar o Interior pelo Grande ABC, morou em Itápolis _- defendia o time do Oeste na Série A-2. "Estou muito envolvido. É uma coisa que aconteceu naturalmente. Até parece que sempre fui daqui", orgulha-se.

Cicinho aproveita os intervalos na intensa maratona de jogos para levar a mulher, Camila, e a filha Ana Júlia, de 2 anos, aos mais diversificados passeios. Segundo ele, a menina prefere dois parques - o Central e o Celso Daniel - além de aparecer rotineiramente na pracinha da Fefisa, nas imediações do Clube Atlético Aramaçan.

O que a criança mais gosta, porém, é bagunçar o coreto no setor de brinquedos dos shoppings. Cicinho e Camila são assíduos frequentadores das praças de alimentação. "O único problema é que a Camila gasta muito nas butiques. Fico no pé. Controlo demais", entrega. "Compro de tudo. Quem é que não gosta de gastar?", brinca.

O casal também circula pela badalada Rua das Figueiras e imediações para curtir bons restaurantes. "A gente procura locais mais adequados, geralmente as pizzarias." O casal se ligou tanto na cidade que pretende comprar um apartamento ainda neste ano.

Cicinho e Camila aproveitam as brechas na agenda profissional do atleta para ver bons filmes nos cinemas da cidade. Ela também gosta de teatro. Ele vai pela opinião da mulher para escolher os lugares a visitar.

Duas coisas os incomodam na hora de enfrentar percursos mais prolongados: os congestionamentos (na Perimetral e na Avenida dos Estados) e a poluição. Ambos, porém, reconhecem que o problema é muito mais amplo e pega o País todo. "Tem coisas que não dá para evitar", diz Camila, uma das maiores incentivadoras da carreira do marido. "Vou sempre lá (no estádio) para dar uma força."