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Mauá terá IML
até o fim de 2012
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
17/06/2011 | 07:03
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Antiga reivindicação de Mauá, a instalação de sede própria do Instituto Médico-Legal deverá, enfim, deixar de ser só mais uma promessa. A garantia é do secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Apesar de sinalizar que o assunto é prioridade, o governo não estipulou prazo, mas mirou horizonte até o fim de 2012 para inaugurar a unidade.

O compromisso foi firmado terça-feira, em encontro do titular da Pasta do governo Geraldo Alckmin (PSDB) com as secretarias municipais de Segurança, no Consórcio Intermunicipal.

Assim como em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, a população de Mauá depende do IML de Santo André para fazer procedimentos como exames de corpo de delito e autópsias, bases para o julgamento de causas criminais.

"Sem dúvida que para uma cidade com mais de 400 mil habitantes, não ter um IML é um desconforto imenso. Imagina o sofrimento que é para uma pessoa perder um ente querido e ainda ter que levar o corpo para outra cidade", afirmou o secretário da Segurança Pública de Mauá, Carlos Wilson Thomaz.

Para se ter ideia da dificuldade, o prédio do IML de Santo André, lotado no mesmo complexo onde funciona a Faculdade de Medicina do ABC, na Vila Príncipe de Gales, está há mais de dez quilômetros do Paço de Mauá.

Em situação normal de trânsito, pela Avenida Giovanni Battista Pirelli e cruzando o Centro de Santo André, o motorista que sai de Mauá demora cerca de 25 minutos para chegar. Em horários de pico, a viagem pode durar uma hora.

Ainda mais longe, a Prefeitura de Ribeirão Pires está a cerca de 20 quilômetros do equipamento em Santo André, enquanto a administração de Rio Grande da Serra está separada por mais de 25 quilômetros.

O novo IML irá diminuir todas as distâncias, já que o prédio deverá ser utilizado pela população destas duas cidades, mais próximas de Mauá do que de Santo André.

Segundo Thomaz, um espaço ao lado da sala onde se organizam os velórios no Cemitério Santa Lídia, no bairro homônimo, foi indicado ao governo do Estado para a instalação do serviço.

A estrutura está pronta, só falta equipar", garantiu Thomaz. Em 2003, a Prefeitura já havia colocado imóveis à disposição do Estado para sediar o equipamento, mas as negociações morreram esperando o IML chegar.

Na mesma terça-feira em que confirmou a instalação do equipamento em Mauá, o governo Alckmin anunciou reforço de 400 homens para o efetivo da Polícia Militar e a contratação de escrivães, investigadores e delegados para a Polícia Civil do Grande ABC.

Sem seccional, Prefeitura pede mais um DP de plantão

Outro antigo pedido de Mauá, a instalação de Delegacia Seccional, deverá demorar mais do que o IML para chegar. Enquanto isso, a Prefeitura sugere ao Estado alternativa para melhorar a segurança: mais um Distrito Policial de plantão.

Hoje, só o 1° DP, no Centro, funciona 24 horas. As outras três delegacias, no Parque das Américas, no São João e no Jardim Zaíra, encerram expediente no fim da tarde, sobrecarregando o primeiro.

Secretário da Segurança Pública de Mauá, Carlos Wilson Thomaz disse que o representante da Pasta Estadual explicou que a ideia da seccional está mais distante "por falta de funcionários."

Então falamos de termos mais um DP de plantão e o estado recebeu de forma positiva." Ainda não há, no entanto, definição sobre o pedido nem qual distrito funcionária em novo esquema.




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