Xerife do Azulão acumula boa passagem pelo
Ramalhão, enquanto Robson caiu com S.Caetano
O clássico entre São Caetano e Santo André amanhã, às 17h, no Anacleto Campanella, pela Série A-2, será especial para dois dos 22 jogadores que estarão em campo. O zagueiro Sandoval, do Azulão, e o atacante Robson, do Ramalhão, trocaram de lado e conhecem bem a pressão que os times vão sofrer na busca pela vitória.
O defensor vestiu a camisa ramalhina em 2011, ano em que o Santo André viveu seu último grande momento nacional, quando chegou às oitavas de final da Copa do Brasil e foi derrotado pelo Palmeiras.
“É especial porque passei por lá, onde fui feliz. Na Copa do Brasil, chegamos até as oitavas brigando com o Palmeiras em dois jogos decisivos. Tiveram diversos duelos no Paulista em que batemos de frente com os grandes também”, afirmou Sandoval, que revelou pedido do filho Thales para deixar sua marca na partida.
“Meu filho vem me pedindo gol já faz alguns jogos. Tenho dado cabeçada nos caras dentro da área, mandei algumas para fora (risos). Espero que eu possa acertar neste jogo”, comentou ele, que tem um tento na Série A-2 deste ano.
Já Robson atuou no São Caetano no Brasileiro da Série C de 2014, quando a equipe acabou rebaixada e não fez nenhum gol. No Santo André desde o início da Série A-2, ele já balançou a rede duas vezes e aposta em jogo complicado amanhã.
“Será uma partida importante como qualquer outra na Série A-2. Temos de trabalhar bem nos treinos, fazer uma boa partida, e conseguir os três pontos que são importantes para voltarmos para o G-8 e para a torcida, que espera vencer o clássico”, comentou Robson.
O técnico do Ramalhão, Toninho Cecílio, também teve a experiência de trabalhar no Azulão nas temporadas 2010 e 2011. Por isso, tratou de elogiar o adversário. “Já trabalhei no São Caetano, tenho muita gratidão pelo clube. Vamos enfrentar grandes jogadores, como o Neto, o Matheus, que é insinuante, o Jô, que tem mobilidade. Enfim, é um grande time e treinado por um profissional muito experiente e ético que é o (Luís Carlos) Martins” , avaliou o treinador andreense.
Lateral direita faz treinador quebrar a cabeça no Azulão
O cansaço dos atletas continua sendo um problema, mas o treinador não quer usar isso como desculpa. “O São Caetano está na mesma maratona que nós. O que temos de fazer é oferecer aos jogadores alimentação e o descanso adequados. A carga de treino não pode ser errada, a comissão técnica tem de estar muito atenta a isso. Temos de ter a capacidade para se mobilizar novamente no clássico”, disse Toninho.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.