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A vítima teria sido convencida pelo médium a abandonar o tratamento médico no Hospital das Clínicas, com a promessa de cura após uma série de sessoes. As sessoes de cura aconteceram em um galpao na rua dos Patriotas, no Ipiranga, de 25 de julho 97 a 14 de agosto de 98, ao preço de 20 reais cada uma. Na última sessao, a vítima sentiu-se mal e foi internada no Hospital Leao XIII, onde faleceu três dias depois.
De acordo com o promotor, o pedido de prisao preventiva do médium seria "para garantia da ordem pública" e assegurar a instruçao criminal do processo. Kfouri afirma que Rubens agiu por " motivaçao torpe" impelido por interesses financeiros, mascarados pela alegaçao de "profissao de fé". Com isso, teria assumido o risco de provocar a morte da vítima, mediante promessa de cura por meio de tratamento espiritual. De acordo com o inquérito, Vanessa havia obtido sensível e após um período de internaçao recebeu alta para continuar o combate à doença em casa. Influenciada pela fama de Rubens, foi procurá-lo.
O promotor argumenta que "o atendimento desrespeitava os mínimos mandamentos da técnica e da ética médica, em meio a centenas de pessoas doentes, sem qualquer condiçao de assepsia em um galpao.O promotor arrolou oito testemunhas, entre elas o legista Carlos Delmonte e a médica Patricia Weinschenker, responsável pelo tratamento abandonado por Vanessa no Hospital das Clínicas. O juiz marcou o interrogatório do médium, caso ele venha a ser preso até lá, para o próximo dia 30 de junho.
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