Segundo o diretor, as luzes de iluminação pública permanecem acesas durante o dia em razão de um defeito no dispositivo de fotocélulas que controla o sistema das lâmpadas. “Em geral, isso acontece quando há raios durante as chuvas, porque o clarão forte das descargas elétricas pode danificar esse dispositivo, que é sensível à claridade, e o deixa incapaz de distinguir quando deve ligar ou desligar as lâmpadas. A poluição e o desgaste do equipamento também podem danificá-lo.”
Para detectar as vias com defeito na iluminação pública, atualmente a empresa faz rondas nos municípios. “É uma forma de nos antecipar às solicitações da população. Mas dependemos também do auxílio da população para denunciar pontos de defeitos”, disse o diretor. Ele informou também que a equipe de manutenção no Grande ABC dispõe de 500 homens contratados e 500 terceirizados.
Atendimento – Os moradores das ruas que têm lâmpadas defeituosas, porém, reclamam da dificuldade de ter suas reclamações resolvidas pela empresa, que disponibiliza o telefone 0800-196196 para o atendimento ao consumidor. Algumas ruas aguardam vários dias e outras até semanas por uma manutenção.
O diretor reconhece a falha no serviço de manutenção, mas justifica que a Eletropaulo vem tomando várias providências para reverter a situação. Entre elas, a descentralização da empresa, que criou duas regionais de diretoria para a região. Outra medida foi criar duas linhas telefônicas exclusivas para o Grande ABC (4469-4113 e 4469-4123 ), para atender as reclamações e pedidos de manutenção da região. “O 0800 fica na capital e havia dificuldade para gerenciar as solicitações da região. Por esses novos telefones, é possível atender o pedido de manutenção entre duas horas e 12 horas”, disse ele.
“A meta da Eletropaulo é atingir índices mínimos de defeitos no sistema de iluminação no Grande ABC, que possui 122 mil lâmpadas – 37 mil em Santo André, 26 mil em São Bernardo, 13 mil em São Caetano, 16 mil em Mauá, 15 mil em Diadema, 11 mil em Ribeirão Pires e 4 mil em Rio Grande da Serra.
A diminuição dos índices de defeito, de acordo com Todaro, depende também de os municípios renovarem as instalações elétricas das vias, que, “em geral, são desgastadas e com sistemas antigos”. Ele lembrou que Santo André, que recentemente renovou o sistema, tem o menor índice de defeitos na iluminação pública.
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