De acordo com o capitão Alexandre Maia, do comitê de negociações, a Secretaria da Segurança não atendeu todas as reivindicações dos presos. Entre elas estão realização de saneamento básico, atendimento médico e odontológico, revisão das penas, instalação de ventiladores, geladeiras e aparelhos de TV nas celas, que os parentes possam entrar com comida durante as visitas de domingo, e a saída do diretor do presídio, Epídio Onofre Claro. Nesta manhã, os negociadores haviam dito que atenderiam 90% das exigências, mas, por enquanto, isso não aconteceu.
Após a liberação dos reféns, policiais realizaram a operação pente-fino. Segundo a presidente da Comissão dos Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Betsey Miranda, a integridade dos detentos está garantida. Eles não sofreram nenhum tipo de punição em virtude da rebelião.
A penitenciária tem capacidade para 218 presos, mas abriga 350.
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