Setecidades Titulo
Descentralização não desafoga Farmácia de Alto Custo
Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
31/07/2010 | 09:25
Compartilhar notícia


Mesmo com parte dos medicamentos sendo distribuídos pelas prefeituras da região, o superintendente do Hospital Estadual Mário Covas, Geraldo Reple Sobrinho, afirma que a descentralização não desafogou o atendimento na Farmácia de Alto Custo.

"Tiramos 1.400 pacientes do hospital. Mas nesses dois últimos meses ingressaram 1.200 novos. Nota-se ainda que o crescimento é muito grande. Temos cerca de 30 mil pessoas que retiram remédio."

A mudança ocorreu porque alguns medicamentos deixaram de constar da lista de alto custo e passaram a integrar a de atenção básica, de responsabilidade dos municípios.

Para conter as filas enfrentadas pelos pacientes que ainda retiram renmédio na farmácia do Mário Covas, o superintendente explica que os horários são agendados para evitar tumultos. "Encontramos ainda dificuldades, porque muitas pessoas não entendem que com o horário marcado não é preciso chegar com tempo de antecedência", explicou.

Geraldo acredita que outros remédios também devem ser passados para as prefeituras para que o resultado seja mais eficiente. "Isso demanda logística dos municípios. É algo que está sendo estudado."

Distribuição - Os medicamentos agora distribuídos pelas prefeituras são destinados ao tratamento tratar de doenças como Alzheimer, osteoporose, Parkinson, hipotiroidismo e dislipidemia.

São Caetano é a cidade que mais atende pessoas que utilizam esses medicamentos, 4.276. Em São Bernardo, são 2.291 municípies. Em Diadema, o atendimento é prestado a 585 pessoas. Em Santo André, a Prefeitura informou que há oscilações de consumo nas unidades e não há como estimar o número exato de moradores.

As Prefeituras de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram o número de atendimentos e nem os locais de distribuição.

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;