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Após final da Copa do Brasil, Palmeiras e Santos se reencontram pelo Paulistão
20/02/2016 | 08:30
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Palmeiras e Santos disputam no estádio Allianz Parque, em São Paulo, neste sábado, às 17 horas, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, o clássico de maior rivalidade do futebol estadual da atualidade. No ano passado foram sete confrontos, todos efervescentes, e agora não deverá ser diferente. Assim como aconteceu no último encontro, marcante para os palmeirenses com a conquista da Copa do Brasil, as equipes chegam em momentos distintos.

Na final do torneio nacional, os palmeirenses eram os azarões e surpreenderam. Neste sábado, o time alviverde coleciona más atuações e inicia o ano com mais desconfianças do que certezas. O elenco já fala em jogar para apoiar o técnico Marcelo Oliveira, que minimiza, mas tem consciência de que um tropeço pode pressioná-lo ainda mais no cargo.

O Santos vive um período de calmaria. Está invicto na competição - embora as atuações não tenham sido memoráveis -, manteve a base do ano passado e parece mais organizado em campo.

Rivalidade e disputas pessoais não faltarão. A principal delas é mais um reencontro entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira. Os dois experientes jogadores que já se desentenderam diversas vezes e têm mais um encontro neste sábado. "Toda a situação que vivemos é coisa do passado", disse o atacante santista.

Marcelo Oliveira acredita que o rival vai para o jogo de forma parecida com a do último encontro. "Realmente mudou muito pouco. O Santos continua veloz, insinuante e toca muito a bola. Para tirar proveito, nós precisamos marcar forte", analisou o treinador.

Se pouca coisa mudou no Santos, a conversa é diferente no Palmeiras. Marcelo Oliveira ainda tenta encontrar uma forma para a equipe jogar melhor. Diante do River Plate, no Uruguai, ele apostou no esquema 4-3-3 com três volantes e dois deles (Arouca e Jean) saíram mais para o jogo. O técnico pode repetir a formação ou ainda colocar Robinho no lugar de um deles.

O treinador comandou um treino sem a presença da imprensa nesta sexta-feira e a única confirmação foi a ausência do atacante paraguaio Lucas Barrios, com dores musculares. Apesar do mistério, o técnico nega segredo. "O que precisa de novidade no Palmeiras é a gente fazer gols e não levá-los. Fechamos o treino para criar algumas jogadas de bola parada e também observar variações".

Do lado santista, Dorival Júnior está precavido contra essa bola parada. Ao longo da semana, o treinador ensaiou as jogadas defensivas, principalmente pelo alto. E tentou corrigir o posicionamento dos zagueiros Lucas Veríssimo e Gustavo Henrique, que serão titulares novamente mesmo com as oscilações nos primeiros jogos. David Braz e Paulo Ricardo estão contundidos.

Na frente, uma dúvida permanece: o substituto para Marquinhos Gabriel. O novo contratado Paulinho foi testado, teve altos e baixos e ficou fora do último jogo por febre; o argentino Patito Rodríguez teve chance na última partida e o treinador afirmou que poderá escalar até o jovem Serginho, que foi bem no amistoso contra o Bahia. Se optar por Serginho, Dorival Júnior vai adotar o 4-4-2, deixando de lado o 4-3-3 do ano passado.




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