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Arouca sonha quebrar jejum de gols
01/05/2010 | 07:00
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Arouca é o que se pode chamar de ‘carregador de piano' no time do Santos. Enquanto a maioria se diverte no ataque, ele é obrigado a atuar na marcação, fazendo a proteção dos zagueiros e cobrindo as descidas dos laterais. O pior é que, além de ter que se controlar para também não se juntar ao bloco da frente, o volante vem sendo alvo das brincadeiras dos colegas porque ainda não marcou na temporada.

Assim, as gozações em cima de Arouca aumentaram depois que o zagueiro Edu Dracena marcou o segundo gol do time na derrota por 3 a 2 para o Atlético-MG, quarta-feira passada, no Mineirão, pela Copa do Brasil.

"Estou tranquilo por saber que não tenho obrigação de fazer gol. O mais importante é que procuro ajudar a equipe dentro da minha função. Mesmo assim, quero fazer meu o meu. Quem sabe não sai domingo (amanhã) na decisão. E se for o centésimo, será melhor ainda", afirmou.

Embora ainda não tenha feito gol, Arouca até poderia reivindicar a coautoria em dois dos 98 gols que o time já marcou na temporada, por ter sofrido dois pênaltis convertidos por Neymar.

O primeiro foi na vitória por 2 a 1 contra o São Paulo, na Arena Barueri, na fase de classificação do Paulistão. E o outro foi no primeiro minuto da vitória por 8 a 1 sobre o Guarani, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil.

Até agora, dos 98 gols marcados, foram 21 de Neymar, 18 de André, 12 de Paulo Henrique Ganso, nove de Robinho, sete de Marquinhos, seis de Wesley, Madson e Zé Eduardo, dois de Germano, Marcel e Alex Sandro, um de Pará, Durval, Edu Dracena, Giovanni, Maikon Leite e Breitner e um contra de Júnior César (São Paulo).

Mas as chances de Arouca fazer gol no domingo, contra o Santo André, são pequenas. Afinal, o técnico Dorival Júnior deve voltar a escalar o time no 4-3-3, deixando-o como único volante de ofício entre os titulares.

Independente da questão do gol, Arouca não acredita que a derrota por 3 a 2 para o Atlético-MG, na última quarta-feira, possa ter consequências negativas na decisão com o Santo André. "Vamos reagir normalmente, como fizemos nas derrotas anteriores. O Santos não é imbatível, mas o importante é que temos poder de reação. Daqui para frente, todos os jogos serão difíceis, porque o adversário entra mais ligado por ser o Santos. É decisão atrás de decisão, mas é isso que a gente estava querendo".




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