Neste início de ano, os investidores em dúvida sobre a melhor aplicação, podem optar pela renda fixa, a operação mais aconselhável e interessante, segundo especialistas, devido à sua capacidade de se ajustar rapidamente às mudanças do cenário econômico. Além desta modalidade de investimento, há boas opções de aplicação para quem está disposto a ver suas reservas renderem. Avaliar a relação custo/benefício de cada um delas é fundamental.

CDBs- São boas opções de rendimentos em virtude das taxas atraentes praticadas por bancos de pequeno e médio porte. Levando em conta que instituições remuneram taxas superiores às praticadas pelo CDI, o aplicador que dispõe de grandes somas tem a vantagem de negociar taxas melhores – há maior poder de barganha.

RENDA FIXA E DI - São fundos de investimentos ajustados de acordo com a trajetória diária de mercado, balizado pela política de juros definida pelo Comitê de Política Monetária. Nos fundos de renda fixa a carteira é composta de títulos públicos prefixados. Já o DI é formado pelos mesmos títulos do governo só que de remuneração pós-fixadas. Trata-se de ótimo investimento para aplicador de perfil conservador, que não quer ter sustos e garantir rendimentos de até 90% do CDI. Aqui não há como negociar a taxa, determinada pelo administrador em forma de cotas.

FUNDOS DE AÇÕES - São voltados para aplicadores de perfil moderado e arrojado. Carteira composta com títulos de renda fixa e na maior parte de ações. Para se obter rentabilidade satisfatória é imprescindível conhecer a composição da carteira, qual é a meta do investimento, o grau de risco, qual a taxa de administração será cobrada pelo gestor e obter o máximo de informações sobre os recursos.

Investidores com perfil conservador que pensam em mudar o perfil de suas aplicações não devem levar em consideração o rendimento do ano passado, já que não há garantia futura de bons lucros.