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Expectativa é ter 25
mil pessoas em desfiles
Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
07/09/2011 | 07:30
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As prefeituras do Grande ABC realizam hoje o tradicional desfile cívico-militar em comemoração aos 189 anos da Independência do Brasil. Ao todo, 14 mil pessoas devem desfilar pelas ruas de Santo André, São Caetano, Diadema e Mauá, A estimativa das administrações é atrair cerca de 25 mil expectadores. 

DIADEMA
A comemoração terá início a partir das 8h, na Avenida Ulysses Guimarães, na Vila Nogueira. O evento contará com arquibancada para 2.000 pessoas, mas a estimativa é de 10 mil. Alunos de creches e escolas das redes pública e particular vão levar mensagens de conscientização sobre temas relacionados ao meio ambiente, preservação da natureza e qualidade de vida. O desfile contará com veículos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e da Secretária de Transportes. 

SÃO CAETANO
O desfile começa às 9h, na Avenida Presidente Kennedy com a Rua Silvia, e deve atrair aproximadamente 10 mil pessoas. Participarão instituições militares e civis, bandas e fanfarras de escolas do município e usuários dos centros da terceira idade.

Todos vão receber folhetos com as letras dos hinos Nacional, da Independência, à Bandeira Nacional e de São Caetano. No mesmo dia será entregue mapa estilizado da cidade confeccionado pelo cartunista Chicão. 

SANTO ANDRÉ
O evento começa às 9h na Avenida Firestone, com a presença do prefeito Aidan Ravin (PTB). A estimativa é de que 3.000 pessoas acompanhem o desfile, que terá a participação dos efetivos das polícias Militar e Civil, bombeiros. Além de fanfarras, escolas municipais e estaduais, Banda Lira, Guarda Municipal, Tiro de Guerra e desfile dos Expedicionários, da Defesa Civil, grupos de aventureiros e desbravadores, escoteiros e grupos das ações culturais e esportivas da cidade. A Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - seção do Grande ABC - também estará na avenida com 15 pessoas e três jipes. 

MAUÁ
Já em Mauá, o ato cívico começa às 9h no boulevar do Centro (próximo ao Mauá Plaza Shopping). O desfile irá até a Praça 22 de Novembro e deve terminar por volta das 12h. O eventodeve atrair 2.000 pessoas.

 

Serviço militar teve 22.426 alistados 

A obrigatoriedade de se apresentar para o serviço militar ainda divide opiniões. Enquanto uma parte vê a imposição sem propósito, outra acredita que é ato de civismo e avalia que a disciplina influencia positivamente na formação do cidadão. Para o Comando Militar do Sudeste, mesmo que não houvesse imposição, 95% dos jovens se alistariam.

Neste ano, foram 22.426 alistamentos no Grande ABC, mas apenas 2.900 foram escolhidos para as etapas de seleção, que inicialmente eliminam os filhos únicos, chamados arrimo de família, os jovens com alguma deficiência física que impossibilite o treinamento militar ou que tenham antecedentes criminais.

São Bernardo foi a cidade com maior número de alistados, com 6.797, seguida de Santo André (5.579) e Diadema (4.294). Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra tiveram o menor número, com 899 e 420 alistamentos, mas os municípios não contam com quartéis e por isso os jovens são dispensados após a apresentação obrigatória.

Diadema também não tem Tiro de Guerra, mas os alistados são encaminhados para unidades de São Paulo e incorporados conforme as necessidades do Exército. Em Santo André, São Bernardo e São Caetano, 300 jovens fazem o serviço militar a cada ano.

Leonardo Braz, 21 anos, se apresentou no Tiro de Guerra de Santo André em 2008 e foi selecionado. "Foram dois anos cansativos, já que repeti por excesso de faltas e precisei me apresentar no ano seguinte. Minha rotina era servir todos os dias das 5h45 às 8h, ir direto para a imobiliária onde trabalhava até as 18h30 e depois para a escola."

Cristaldo Salviano da Silva Queiroz, 17, que terá de se apresentar no ano que vem, não vê a hora de isso acontecer. "Sempre sonhei em servir a Marinha ou Aeronáutica e não me preocupo com o tempo que precisarei me dedicar."

Para o segundo-tenente Victor Guedes, 22, estar no Exército tem sido experiência de vida gratificante. "Aprendemos a lidar com a hierarquia, e isso nos ajuda no relacionamento interpessoal." Ele acredita na proximidade do Exército com as pessoas."Em São Paulo é mais difícil esse contato direto, mas nas regiões mais afastadas somos intermediários entre governo e população." (Tamyres Scholler)




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