A mostra, que traça o processo de criação da arte moderna no país, traz obras que foram pinçadas entre as cerca de 1,6 mil que integram a coleção do casal Hecilda e Sérgio Fadel. No CCBB do Rio, a exposição foi vista por cerca de 246 mil pessoas.
Para a montagem em São Paulo foram acrescidas outras obras de Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, além de recentes aquisições dos Fadel, como Em Vermelho, de Milton Dacosta, e A Cangaceira Eletrônica, de Hélio Oiticica.
A disposição da mostra é em módulos. No subsolo do CCBB estão obras que simbolizam a noite, assinadas por nomes como Castagneto, Cícero Dias, Djanira, Ismael Nery e Goeldi. No térreo, além de um conjunto de esculturas, foi instalado o Hall Guignard, composto por doze obras de Alberto da Veiga Guignard.
O segundo andar, por exemplo, recebe duas salas que tratam da cor e outra que reúne retratos. Já no terceiro estão lado a lado obras de artistas como Volpi, Iberê Camargo, Maria Leontina e Rubem Valentin, entre outros nomes que experimentaram o processo de negociação entre a redução da forma e a construção da forma abstrata.
Partindo de uma análise da coleção Fadel, Herkenhoff afirma que, ao formar seu acervo, o casal Fadel sobrepôs a sensibilidade refinada e rigorosa à compulsão de um colecionador. “Eles têm compulsão pela qualidade, pela excelência”, diz o curador.
Arte Brasileira na Coleção Fadel – Da Inquietação do Moderno à Autonomia da Linguagem – Exposição. No Centro Cultural Banco do Brasil – r. Álvares Penteado, 112, São Paulo. Tel.: 3113-3651. Abertura: neste sábado, às 11h. De terça a domingo, das 12h às 20h. Entrada franca. Até 12 de janeiro.
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