Uma linha mais jovem e mais interessante trouxe looks esportivos, que misturam tecidos e texturas em jaquetas, polos e tricôs casuais e elegantes. Ousados e polêmicos na mesma medida, os casacões enormes de pele faziam alusão ao modelo usado pelos estudantes ricos das grandes universidades americanas nos anos 1920. Óculos de grau redondos completavam o visual nostálgico, que tomou conta da passarela armada no QG da marca, um prédio histórico no comércio de ouro de Milão. "Nosso cliente compra imediatamente após o show. Ele está sempre em movimento, joga tênis, joga golfe e gosta da forma com que nós criamos roupas diferentes e renovamos os clássicos", diz Domenico Dolce.
Por clássicos renovados entenda smokings de paetês, uma roupa de equitação confeccionada em alfaiataria precisa e sapatos que imitam chinelos de quarto. O bloco da imaginação solta em um território tão rigoroso e pragmático quanto o guarda-roupa masculino parece bastante excêntrico. E é. "Gosto de sonhar. Moda é para sonhar", diz Dolce. Acompanhando a sequência de homens de beleza grega e corpo atlético na passarela, vestidos como se estivessem em uma noite de gala, um baile de carnaval, um domingo em um clube de elite ou uma suíte seis estrelas, dá para concordar com ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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