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Treinamento: despesa ou investimento?
Do Diário do Grande ABC
19/01/2016 | 08:46
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Artigo

Adotar medida que envolve gastos extras pode ser dor de cabeça ou solução para os negócios da empresa. O day after é divisor de águas na análise que a companhia pode fazer ao classificar o que foi gasto em evento de treinamento para o seu time de funcionários – consultoria externa, hotel, refeições, passagens aéreas, traslado etc. Mas qual é o termo certo para se usar: despesa ou investimento?

Treinamento será despesa todas as vezes que, após ter desenvolvido seminário de treinamento interno ou contratado consultoria especializada em desenvolvimento profissional, a empresa constatar que o dinheiro utilizado para essa atividade foi pelo ralo. Às vezes, os treinados se encantam com o palestrante por sua comunicação clara e atraente. Em outros casos, o visual da apresentação, a tecnologia empregada pelo palestrante, o lúdico e o humor satisfazem a plateia. Mas, no day after, todos se perguntam: ‘Para que serve o que foi visto?’ ‘Onde se aplica?’. Sem essas respostas, isso quer dizer que os conceitos e as habilidades propostas não atendem às expectativas ou necessidades que os funcionários têm. Foi seminário brilhante, mas o evento, que seria de treinamento, foi despesa.

Treinamento é investimento sempre que as atividades realizadas em seminários ou eventos desse tipo são direcionadas e satisfazem às necessidades que cada profissional possui no desenvolvimento de determinadas habilidades específicas para o trabalho. Treinamento customizado significa preencher lacunas ou espaços vazios de conhecimento ou competência que determinado funcionário tem, e que o impede de ser mais produtivo em seu trabalho. Isto é investir corretamente na qualificação da mão de obra.

Assim, vendedores devem ser frequentemente treinados quanto às suas técnicas de vendas, de negociação, de superação de objeções, de comunicação etc. Gerentes de equipes precisam aprender ou reciclar as suas habilidades de planejamento, de delegação, de tomada de decisão, liderança e motivação. Cada função e cada pessoa têm necessidade específica. Cabe à alta gerência de uma empresa usar seu raio X para detectar eficazmente as necessidades de treinamento de seu time, recomendando ou requisitando a elaboração de programas de capacitação, que gerem resultados e não despesas.

Em tempo de desafios, treinar, qualificar e desenvolver profissionais serão sempre bons investimentos.

Carlos Passos é especialista em formação de equipes de vendas, desenvolvimento gerencial, treinamento, marketing e comercial e sócio-proprietário da consultoria UpGrade.

Palavra do leitor

Remédios
Palavras bem elaboradas para mesclar situação caótica todo ‘bom’ administrador tem. Trabalhar para a otimização do serviço é, sem dúvida, algo inerente à prestação de bons serviços. Mas e o planejamento aonde fica? Segundo Peter Drucker, o mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito. Respondo somente hoje, porque estive no Hospital Mário Covas na semana que passou. Acompanhei meu genitor durante todo o tempo de estada na farmácia de alto custo. O descaso continua. E a longa espera também. Visitem inesperadamente o local e, então, entenderão a minha queixa.
João José Pereira
Santo André

Partidos
Isentar os partidos políticos no governo das mazelas da corrupção é análogo a chamar de sadio corpo que possui cérebro, pulmões, coração, estômago e sistema reprodutor portadores de doença incurável. Ainda por cima tratados por médicos inexperientes e aparelhagem desregulada.
Ruben J. Moreira
São Caetano

Cá e lá...
Aqui, a grande líder socialista, a criatura ‘presindenta competenta’, usando o avião presidencial, pago com o dinheiro do ‘amado povo’, bandeou-se para Porto Alegre para visitar o netinho que acabara de nascer. Pasmem, amigos! Um passarinho contou-me que o Hospital Moinhos de Vento é unidade de Saúde elitista, utilizado pela elite branca, opressora, capitalista e neoliberal, cujas diárias giram em torno de R$ 10 mil. Como o custo não é problema para os socialistas, fecharam quatro leitos da ala privativa, impedindo a livre circulação de médicos e funcionários do hospital. Assim são os vermelhinhos: para eles, as mordomias; para o povo, que se lixe amontoado nos corredores dos hospitais. Que diferença para o nascimento de um príncipe do império britânico: o pobrezinho nasceu em hospital público, sem oba-oba. Certa estava Margaret Thatcher ao dizer que o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros. A criatura ainda tem o desplante de dizer que a exumação do cadáver putrefato da CPMF vai salvar a economia?
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Palestras
Mesmo tendo convivido nos meios mais desenvolvidos deste País e ter realizado dois mandatos na Presidência do Brasil, o ex-presidente Lula não tem nível cultural elevado para realizar as palestras que vinha fazendo, ainda com cobranças milionárias. Após a criação da Operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Fernando Moro e sua equipe de eficientíssimos procuradores da Justiça Federal, conjuntamente com a Polícia Federal, as suas palestras foram caindo drasticamente: em 2011, ele fez 31; em 2014, com o andamento do Lava Jato, caiu para dez; e, finalmente em 2015, apareceu apenas uma. Lula, por que caiu tanto? Vou continuar observando em 2016 para ver quantas ainda ocorrerão e quais serão as empresas malucas que têm dinheiro para jogar fora ou então explicar de onde sai fácil tanta bufunfa. Acredito que Sérgio Moro ainda explicará tudo isso para os brasileiros.
Benone Augusto de Paiva
Capital

Não se envenenem
Tomei conhecimento de que vários líderes dos movimentos populares de rua no ano passado contra o governo Dilma filiaram-se a partidos políticos e pretendem se candidatar a cargos nas próximas eleições. Acho que todos podem ganhar com essa representação. Só espero que, caso eleitos, pratiquem a política do ‘P’ maiúsculo e não se apequenem diante das cobras criadas que por certo lá encontrarão, influenciando para melhor a representatividade da população.
Marco Antonio Esteves Balbi
Botafogo (RJ)

Fim da greve
Médicos peritos do INSS, depois de mais de quatro meses de estúpida greve, anunciam que devem voltar ao serviço dia 25. E certamente vão receber seus salários sem penalidade alguma, como se estivessem voltando de longas férias. Mas o triste resultado é que esses peritos deixaram de atender mais de 1,3 milhão de brasileiros, que ficaram sem os laudos para dar entrada aos pedidos de auxílio-doença e aposentadorias por invalidez. Humilhação. É bem provável que eles tenham recebido até apoio do Planalto, já que, sem pagar os benefícios para os segurados, essa economia burra estaria reforçando o ajuste fiscal. Mas o que revolta mesmo é que este governo petista, que nos últimos quase 14 anos no poder – e também o Congresso – se lixou, não se prontificou a votar projetos que tramitam nas duas Casas, que implicam em acabar com essa farra de certos setores do funcionalismo público federal, que faz o povo, principalmente carente, de ‘gato e sapato’! Esta orgia com os recursos dos contribuintes não pode mais continuar.
Paulo Panossian
São Carlos (SP) 




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