Nos Estados Unidos está em cartaz Frida, cinebiografia da pintora dirigida por Julie Taymor e protagonizada por Salma Hayek. A estréia no Brasil está marcada para o dia 21 deste mês. No vácuo do filme, o nome de Frida surge no Brasil por meio de outras manifestações.

Às 21h deste sábado, o canal de TV paga People + Arts (Canbras/TVA, Directv, Net e Sky) exibe um documentário sobre a produção artística e a turbulenta vida de Frida. A artista sobreviveu à poliomielite, sofreu um grave acidente de carro que a deixou semi-inválida e teve uma perna amputada.

A faixa Grandes Mestres da Pintura da TV Cultura também trata de Frida Kahlo a partir das 22h do próximo sábado, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

E a editora Ediouro lançou recentemente uma coleção de minibiografias que revelam nove mulheres famosas, intitulada Corpos Frágeis, Mulheres Poderosas e na qual figura de novo o nome de Frida.

A pintora foi casada com o importante muralista mexicano Diego Rivera, com quem teve uma relação repleta de conflitos.

O militante de esquerda Leon Trotsky, o escritor André Breton e o artista plástico Marcel Duchamp, entre outros, também mantiveram relacionamentos amorosos com a artista plástica.

A tônica da produção artística de Frida são os dramáticos auto-retratos, por meio dos quais revela sinais de deformação de seu corpo. No que diz respeito a ideologias políticas, a pintora filiou-se, em 1928, ao Partido Comunista Mexicano.

  Frida nasceu em 1907 e morreu em 1954, acometida por broncopneumonia.