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Bananal: da colônia para a cultura da aventura
Do Diário do Grande ABC
24/04/2002 | 18:39
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Ao redor das antigas fazendas coloniais que marcaram as primeiras construções do município de Bananal, em 1783, os aventureiros de plantão e amantes da natureza irão encontrar uma região repleta de cachoeiras, trilhas e uma diversidade de fauna e flora exuberantes. Situada no Vale do Paraíba, a 308 km de São Paulo, Bananal fez fama e riqueza na época da produção cafeeira, mas, hoje, guarda os encantos e as belezas de sua floresta tropical.

Diversidade e opções de aventura é o que não faltam na cidade. Ao todo, são sete cachoeiras para serem visitadas, com acesso sem grandes dificuldades. Uma das mais belas é a do Bracuí. Ela tem cinco saltos e aproximadamente 150 m de extensão. Mas, para chegar até lá, é necessário caminhar na mata – em média, 40 minutos – por uma trilha (km 37, rodovia SP-247). Outra opção que tem o aventureiro se pretende apreciar uma cachoeira é a do Mimoso. O acesso é feito a partir da pousada de mesmo nome (km 37, rodovia SP-247), mais 30 minutos andando. O esforço vale a pena: são 70 m em uma só queda.

Dentro da Fazenda Cachoeira, situada no km 12 da rodovia SP-247, o visitante poderá apreciar também a Cachoeira da Usina, com mais 150 m de queda d’água formada pelo rio Bananal. Outro rio que dá origem às belas cachoeiras da região é o Paca. A Cachoeira dos Pilões formou-se a partir dele, com três saltos de queda. Bananal tem ainda a Cachoeira da Onça, no Sertão da Onça, e a cachoeira do Recanto da Cachoeira, com acesso por uma trilha de 50 minutos (estrada do Turvo, km 5.).

Os rios também podem ser ótimos locais para apreciar a natureza e o ar puro das grandes altitudes. O rio Paca Grande, por exemplo, corta o Sertão da Bocaina e é propício para banho e pesca de trutas. O rio do Braço, também localizado neste sertão, tem bons locais para aqueles que apreciam um piquenique ou gostam de fazer um acampamento. Já o rio Bananal corta todo o município. Os visitantes podem arriscar alguns mergulhos em suas águas, nos locais estabelecidos.

Aqueles que gostam de colocar a mochila nas costas e andar pra valer não podem deixar de visitar a Pedra do Frade, com cerca de 1,5 mil metros. O acesso é por Brejal, um distrito de Bananal, situado acima da Serra. A partir daí, são quatro horas e 30 minutos de caminhada pesada em plena Mata Atlântica. Para não se perder, é necessário seguir atentamente as marcações de setas e fitas vermelhas nas árvores.

Como chegar – O trajeto até Bananal começa na Via Dutra (BR-116). São, ao todo, três pedágios de São Paulo até a cidade. A partir da Dutra, o motorista tem duas opções de acesso: ou pela Rodovia dos Tropeiros (SP-68) – cidades de Queluz ou Silveiras – ou pela Rodovia Álvaro Brasil Filho (SP-64). A partir daí, são mais 25 km até Bananal.

Para ir de ônibus, a única empresa que oferece transporte à cidade é a Pássaro Marrom, com saída no Terminal do Tietê, em São Paulo. Os ônibus saem de domingo a sexta-feira, às 16h45, e aos sábados, às 7h.

O preço da passagem é R$ 26,25. Informações pelo telefone: 6221-0244.

Colaborou Daniele Próspero




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