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Mauá terá UPAs para reduzir fila no Nardini
Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
14/07/2010 | 08:52
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Mauá deve ganhar quatro UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) até setembro. Elas serão instaladas nos jardins Zaíra, Maringá, Anchieta e na Vila Magini. Segundo a Prefeitura, essa é uma das medidas para reduzir as filas do Pronto-Socorro do Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini, que vêm aumentando ano a ano. Em 2009, 700 pessoas eram atendidas por dia. Neste ano, o número subiu para 1.000.

Cada UPA terá cerca de 1.000 metros quadrados de área, capacidade para atender entre 100 mil a 200 mil habitantes, no período de 24 horas. "Com a criação das UPAs, o Pronto-Socorro do Hospital Nardini atenderá urgência e emergência como acidentes de trânsito e pessoas baleadas. Os demais casos vão para as UPAs", disse Paulo Eugenio Pereira Junior, prefeito interino, em entrevista ontem, no gabinete da Prefeitura.

O investimento será de R$ 8 milhões, do governo federal, e R$ 1,2 milhão, do município, que também serão utilizados para a compra de equipamentos das unidades.

"As obras do Jardim Zaíra e do Anchieta começaram há um mês. Todas elas serão feitas no método still frame (utilizando placas de aço). A da Vila Magini terá novo endereço. Será numa EJA (Escola de Jovens e Adultos), que será deslocada", adiantou o prefeito em exercício.

Parceria - Outra medida adotada para reduzir a espera no Hospital Nardini é a parceria com a Fundação do ABC.

Além dos 24 leitos que devem ser reativados até o fim deste mês, algumas medidas vêm sendo tomadas para reduzir a dependência de hospitais maiores. Por se tratar de um hospital de média complexidade, o Nardini depende de outros hospitais para os casos mais graves, que necessitam de cirurgias de alta complexidade. Normalmente, os pacientes são encaminhamos para os estaduais Mário covas, em Santo André, e Serraria, em Diadema.

"Para reduzir essa dependência, a fundação tem feito esforços como, por exemplo, o de comprar um aparelho chamado arco cirúrgico, que permite fazer pequenas cirurgias ortopédicas para não depender de remoções. Muitas vezes um paciente fica muito tempo ocupando leito, aguardando vaga em outro hospital", explicou Paulo Eugenio, que também é secretário de Saúde. O equipamento custa R$ 150 mil e será adquirido a partir de emenda parlamentar.

AME - A Prefeitura está reformando o prédio onde será instalado o AME (Ambulatório Médico de Especialidades), pela Secretaria Estadual de Saúde. O local vai reunir diversas especialidades à população e será regional, voltado também para os moradores de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

O valor do investimento para a Prefeitura é de R$ 3 milhões. "Tem a possibilidade de a Fundação do ABC também assumir a administração da AME aqui", contou Paulo Eugenio.

Atualmente, Mauá conta somente com o Cema (Centro de Especialidades Médicas de Mauá), que não conta com todos os especialistas como, por exemplo, cardiologistas.

 




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