A paralisação dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) se estende por 105 dias e não tem previsão de término. Depois de ter rejeitado, com 93% dos votos, proposta que o Ministério do Planejamento apresentou na semana passada – oferecendo 10,8% de reajuste salarial, parcelado em duas vezes, sendo uma em agosto de 2016 e, outra, em janeiro de 2017 – a ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos) afirma que a greve continua forte.
“O acordo apresentado era vergonhoso. E enquanto não temos resposta do governo, a paralisação segue”, afirma a delegada da ANMP pela gerencia executiva do INSS em Santo André, Lyane Teixeira.
Os médicos estão reivindicando a incorporação da gratificação para peritos ativos e aposentados, efetivação da carga horária de 30 horas semanais, reestruturação da carreira e fim da terceirização da atividade pericial previdenciária.
De acordo com a associação, desde que a paralisação começou, em 4 de setembro, já são mais de 1,5 milhão de perícias canceladas no País.
PACIÊNCIA - No Grande ABC, quem precisar passar por perícia terá de ter paciência. Não há um número exato de quantas consultas deixaram de ser realizadas na região, entretanto, a orientação para quem não foi atendido é remarcar pelo telefone 135, que está com alguns agendamentos disponíveis para só depois de março de 2016.
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