Eu seu depoimento, a estudante disse que é filiada ao PT e explicou que sua participação no caso começou quando foi à Câmara buscar informações com os vereadores petistas sobre a demora na entrega dos 120 apartamentos, cuja obra foi iniciada há seis anos. Mayra disse que a idéia de realizar a reunião para discutir o assunto foi dos “petistas”, e que recebeu panfletos e cartazes convocando os moradores para a reunião no salão da igreja do vereador Horácio Neto (PT). O material, segundo ela, foi custeado por ele.
O parlamentar admitiu a possibilidade de o material ter sido custeado por seu gabinete, mas disse que a proposta da reunião com os moradores foi da estudante. “Ela chegou ao meu gabinete com a proposta de realizar o encontro, o que acho justo”, afirmou Neto.
Em entrevista ao Diário, Mayra garantiu que em nenhum momento da reunião houve discussão sobre a invasão ao Domus Mea, e que não pegou telefone ou ligou para ninguém para avisar da suposta ocupação, conforme consta na representação feita pelo prefeito Luiz Tortorello (sem partido) à policiai. “Também gostaria de saber como essas informações chegaram ao prefeito”, afirmou Mayra.
A partir da próxima semana, outras quatro testemunhas prestarão depoimentos. Os vereadores petistas Horácio Neto, Vera Severiano e Hamilton Lacerda também serão ouvidos, mas não há data prevista.
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