Três chapas protocoladas, mas só duas oficializadas. Assim está a disputa pela Ouvidoria de Santo André, cuja eleição ocorrerá em janeiro. Na quarta-feira expirou o prazo para inscrições dos candidatos. O nome de José Luiz Ribas era certo para a tentativa de eleição. Outros dois se apresentaram. Eduardo Guedes Machado, indicado pela Fraternidade Espírita Casa de Ismael, teve o registro deferido. Mas o mesmo não ocorreu com Edson Salvo Melo, indicado pelo Grupo Assistencial Irmão Romano. A comissão organizadora impugnou a candidatura porque não apresentou a Certidão de Distribuição Cível Estadual, conforme prevê o artigo 8, do parágrafo 4º, em seu inciso 2º, alínea ‘g’, do decreto 16.421/2013. Salvo Melo se inscreveu minutos antes de fechar o período estipulado. Daria peso mais político ao pleito, já que atualmente é assessor parlamentar do vereador Almir Cicote (PSB). Foi secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo da gestão Aidan Ravin (PSB-2009-2012). Com ele no páreo e em possível vitória para comandar a Ouvidoria, fortaleceria o grupo socialista, que terá o ex-chefe do Executivo como cabeça de chapa na corrida pelo Paço, no ano que vem. A entidade é uma das portas de entrada de reclamações dos serviços públicos. Muitas vezes é usada politicamente, seja para apertar a Prefeitura e resolver as demandas, seja para afrouxar as cobranças e dar tranquilidade ao governo municipal. Há muitos interesses que estão em jogo no pleito pela Ouvidoria.

Afinado
Presidente do PT de Rio Grande da Serra, Erick de Paula ressalta que o partido está “afinadíssimo” com o ex-vereador Claudinho da Geladeira, que deve ser candidato a prefeito em 2016. O posicionamento do dirigente ocorre depois que esta coluna publicou, na sexta-feira, que Ramon Velásquez e Cafu, duas lideranças petistas que estavam afastados da cidade e agora retornaram ao cenário local, não falam a mesma língua dos integrantes da legenda. O projeto de Claudinho continua, mas vai ter fogo-amigo.

Até que enfim
Ocorreu ontem, finalmente, a reunião do deputado federal Vicentinho (PT) com os vereadores de Diadema. O parlamentar tenta o encontro desde que decidiu transferir o domicílio eleitoral de São Bernardo para a cidade, há quase dois meses, para ser uma opção ao partido na disputa pelo Parque do Paço. Havia resistência dos petistas locais pois o consideravam forasteiro. Na foto oficial pós-conversa, um clima amistoso, inclusive com muitas risadas. Mas parece que a relação vai ficar só no aperto de mãos mesmo. Vicentinho não tem muita chance de encabeçar a chapa majoritária.