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Franquias novas vão aportar na região
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
01/02/2010 | 07:00
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Estreantes no mercado nacional de franquias, as marcas Sorvetes Jundiá e a imobiliária norte-americana Re/Max iniciaram em janeiro sua expansão colocando no mapa a abertura de unidades no Grande ABC. As empresas buscam cidades populosas e deverão concentrar expansão em pontos de venda localizados em ruas.

Depois de passar 30 anos fornecendo sorvetes ao varejo, a paulista Jundiá uniu forças com o controlador da rede informática Microlins para a inauguração de 100 lojas em 2010. Nos próximos dois anos, a região ganhará pelo menos 30 unidades, que incluirão no portfólio sistema de venda direta.

"Atenderemos as classes C e D, que não têm uma sorveteria desenhada para eles", afirma David Pinto, diretor executivo. Questionado se haverá competição com os pontos que já vendem itens da marca, ele garante que a proposta e o mix de produtos são diferentes.

Mesmo tendo candidatos a franqueadores para a região, a expectativa é aumentar este número durante a São Bernardo Franchising Business.

Estrutura - Com o novo negócio, a tendência é que a produção da Jundiá, que atinge a marca dos 100 milhões de litros em mais de 18 mil pontos de venda no País. Para garantir volume de vendas durante o ano todo, pois o brasileiro não costuma consumir sorvete nas estações frias, no cardápio das lojas também terão cafés, doces, salgados, crepes e uma linha de chocolates finos.

"Estaremos em lugares populares: ruas comerciais, perto de igrejas, terminais de ônibus e estações de trem", destaca o diretor. Ainda é planejada a entrada em shopping centers populares com quiosques. Uma loja de 60 metros quadrados requer investimento médio de R$ 105 mil mais taxas.

Imóveis - A maior rede de imobiliária no mundo, a Re/Max, iniciou atividades no País este ano, concentrando-se no mercado paulista. Estão programadas 80 franquias apenas no Estado, incluindo pontos no Grande ABC, cuja quantidade não foi definida. "Neste primeiro momento, quase 70% das unidades serão conversões, ou seja, imobiliárias que vão aderir à nossa marca", explica Paulo Ancona, sócio diretor da consultoria Vecchi Ancona, responsável pela expansão.

Desta forma, a Re/Max inicia o trabalho com a carteira de clientes das imobiliárias agregadas à marca. Para abrir uma franquia, o investidor deverá desembolsar cerca de R$ 120 mil, incluindo taxas. Entre oito e 12 corretores ficam na unidade, que pode movimentar até R$ 4 milhões por mês.

Crescimento - Outra franquia com forte presença em São Paulo é a Empada Brasil, que tem 53 filiais no País, sendo 25 no estado paulista. Por enquanto, só uma loja opera em São Caetano, porém, há capacidade para uma em São Bernardo e outra em Santo André em 2010.

"Além das lojas de rua, estudamos colocar quiosques em shoppings e supermercados", diz Márcio Rangel Empada Brasil, máster-franqueado. A meta será aumentar a rede em 50%. O investidor interessado terá que pagar R$ 125 mil por uma loja ou R$ 45 mil pelo quiosque, fora taxas ou aluguel do ponto.

Clínica vai abrir unidades no Grande ABC
A profissão de cirurgião-dentista também está ganhando as franquias. Um exemplo é a Ortodontic Center, rede de franquias de clínicas odontológicas presente em nove Estados, além do Distrito Federal, que está se beneficiando deste cenário. Com 24 unidades, sendo três próprias, a empresa está atraindo dentistas e outros profissionais e tem o Grande ABC como um de seus focos.

O objetivo da rede, que foi fundada em Londrina (PR), é acelerar o plano de crescimento e encerrar 2010 com aproximadamente 50 unidades. A região irá receber pelo menos três unidades nas cidades de Santo André, São Bernardo e Diadema.

A principal vantagem em abrir uma franquia de clínica odontológica para o investidor, segundo a rede,é que ele tem a oportunidade de administrar um negócio já estruturado, minimizando assim os riscos e aumentando as chances de sucesso. A previsão de retorno da Ortodontic é de 30 meses, com investimento total estimado em R$ 170 mil.




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