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Tarifa de água sobe 11,11% nesta terça em São Bernardo
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
29/12/2009 | 07:14
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As contas de água e esgoto estão mais caras em São Bernardo a partir desta terça-feira. O reajuste médio, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), será de 11,11%. Nas residências, o serviço mínimo passará dos atuais R$ 10,60 para R$ 11,50. O aumento acima da média incidirá sobre o comércio e a indústria, que vão sentir no bolso acréscimo de 12,21%.

A última mudança no valor dos serviços de fornecimento de água e coleta de esgoto no município havia ocorrido um ano atrás.

A companhia justificou que, em 2004, quando assumiu a gestão em São Bernardo, verificou defasagem de cerca de 70% em relação aos preços então praticados pela Prefeitura e os valores que a empresa cobrava dos outros municípios.

Para corrigir a diferença, novos aumentos estão programados para os anos de 2010, 2011 e 2012, até que se alcance, na cidade, a mesma média de outras localidades atendidas pela Sabesp.

Mesmo com o aumento médio de 11,11%, a Sabesp informou que a taxa cobrada em São Bernardo é a menor se comparada com os outros municípios da região metropolitana de São Paulo gerenciados pela empresa.

A Sabesp apontou que a família que consome 20 mil metros cúbicos por mês paga R$ 32,80 em Santo André, R$ 32,43 em Mauá, R$ 29,68 em Diadema, e R$ 28,20 em São Bernardo.

Ainda segundo a companhia, o reajuste foi estabelecido também para que a empresa possa garantir o financiamento do plano de expansão dos sistemas de saneamento básico e de operação recentemente anunciados para o município.

Investimento - Em 21 de dezembro, o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, informou que pretende aplicar cerca de R$ 500 milhões em obras de infraestrutura em São Bernardo nos próximos cinco anos.

As intervenções contemplam os programas ProBillings e Vida Nova, que visam a despoluição da bacia, e o Projeto Tietê, que prevê a recuperação do rio e seus afluentes, entre eles o Tamanduateí. Atualmente, São Bernardo trata apenas 27% dos 77% de esgoto que coleta. Até 2012, a expectativa é aumentar a coleta para 90% e tratar 90% desse volume.




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