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Paris é vitrine da coleçao primavera-verao 2001
Do Diário do Grande ABC
05/10/2000 | 13:25
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A moda prêt-à-porter da temporada primavera-verao 2001 será apresentada a partir do próximo sábado em Paris. Nos desfiles que acontecem durante oito dias, jovens estilistas tentarao se destacar junto a grandes marcas como Yves Saint-Laurent e Cacharel, grifes em plena mutaçao.

No dia 13 de outubro, o norte-americano Tom Ford mostrará enfim o que tem imaginado para a casa YSL, onze meses depois da aquisiçao de seus setores de perfumes e prêt-à-pôrter pela firma italiana Gucci (a alta costura permanece sob controle do estilista Yves Saint Laurente e Pierre Bergé).

No que diz respeito a Cacharel, grife que Jean Bousquet criou em 1962 e continua dirigindo até hoje, a moda está em plena revoluçao cultural: imagem, estilo e comunicaçao. E para realizar esta ``profunda mutaçao', Cacharel recorreu à parceria anglo-brasileira formada por Suzanne Clements e Ignácio Ribeiro, que serao responsáveis pelo primeiro desfile da grife em 20 anos.

Outra ``maison' volta esta temporada às passarelas, a do estilista Angelo Tarlazzi, famoso nos anos 70 por seus ``vestidos-lenços'.

No total, serao realizados 86 desfiles oficiais em Paris e 35 extra-oficiais, sem contar as numerosas apresentaçoes feitas na cidade.

Vários jovens estilistas apresentarao suas coleçoes junto com grandes nomes da moda, como Lacroix, Balmain, Gaultier, Chanel, Lempicka, Rykiel, Kenzo, etc.

Alguns têm sorte de já vestir estrelas. Bojrk em Cannes foi vestida por Alexandre Mathieu (dois estilistas franceses de 25 anos), Madonna se veste com Olivier Theyskens desde 1998. Os holandeses Viktor & Rolf, agitadores da alta costura, apresentam sua primeira coleçao prêt-à-porter.

Para a maioria deles, como o brasileiro Alexandre Herchcovich e Icarius e a ucraniana Olga Simonov, trata-se de uma oportunidade de se fazer conhecer em Paris. Para outros, como Tom Van Lingen e André Walker, é uma chance de confirmar seu talento.

Didier Grumbach, presidente da Federaçao francesa da Costura e do Prêt-à-porter, defende o grande número de desfiles, considerando que a maior quantidade reflete o status recuperado por Paris como capital da moda.

``Nosso papel é oferecer a maior quantidade de opçoes possíveis', afirmou Grumbach, ressaltando a importância das mistura de grandes marcas e jovens estilistas.




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