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Semasa finaliza obras e garante fim de enchentes
Renan Fonseca
Do Diário do Grande ABC
05/08/2011 | 07:43
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Enchentes nas principais vias da Vila Luzita, em Santo André, como Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, estão com os dias contados. O Serviço de Saneamento Ambiental está concluindo a instalação de coletores e galerias que vão diminuir a velocidade com que as enxurradas chegam ao Córrego Guarará, impedindo o transbordo. Foram investidos mais de R$ 10 milhões em um projeto praticamente invisível aos olhos de moradores e comerciantes.

Ao todo, o subsolo da Vila Luzita e região recebeu 140 poços de visita, 450 bocas-de-lobo e 27 mil metros quadrados de capa asfáltica. O projeto tem capacidade para armazenar mais de 2 milhões de litros de águas pluviais. "A principal vantagem é que as canalizações vão reduzir a velocidade com que a água chega ao canal do Guarará", explicou o superintendente adjunto do Semasa, Dovilho Ferrari Filho. Até setembro, a autarquia faz os arremates finais em sarjetas e ruas que foram impactadas com as obras.

Porém, o primeiro teste na malha de armazenamento de água foi realizado em janeiro. Mesmo com as instalaçõs ainda em andamento, as chuvas do dia 18 daquele mês não foram suficientes para inundar as ruas da Vila Luzita. A cidade registrou mais de 60 mm/h de chuva na época, conforme o Semasa. "Tivemos informações de comerciantes e de moradores que, ao contrário dos anos anteriores, não houve formação de lâmina d'água", acrescentou o Filho.

Os tratores começaram em outubro de 2010 a quebrar as vias e construir a rede de encanamento. A população teve de enfrentar poeira e transtornos por conta do maquinário. "Mas pelo menos a gente tem a garantia de que a água não vai mais subir ao ponto de termos de fechar o comércio", comentou a gerente de uma loja de calçados na Rua Dom Pedro I, Maria de Fátima Siriani Palonci, 54 anos.

Há 10 anos, passamos pela mesma situação na época de chuvas", disse, ao lembrar inúmeras vezes que teve de baixar as portas do comércio. "A gente ficava com o rodo, esperando inundar tudo ou passar algum caminhão e jogar água."




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