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Escritório de advocacia e contadores

Há vários anos nos relacionamos com escritórios de advocacia e ainda me impressiona o quanto as nossas atividades são complementares, mesmo tratando de abordagens tão distintas

Do Diário do Grande ABC
06/09/2015 | 09:10
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Artigo

Há vários anos nos relacionamos com escritórios de advocacia e ainda me impressiona o quanto as nossas atividades são complementares, mesmo tratando de abordagens tão distintas. Combinação que faz nossos clientes tomarem decisões mais saudáveis e vitoriosas. A lei número 8.906/94 indica que o advogado é indispensável para a administração da Justiça. Por sua vez, os contadores têm conseguido ser mais que guarda-livros, mas profissionais que devem se familiarizar com as questões contábeis e financeiras.

A contabilidade internacional forçou os contadores a praticarem o que os advogados fazem com naturalidade: ler, interpretar e julgar. O princípio contábil da ‘essência sobre a forma’ e a inserção do julgamento nos registros contábeis de eventos das empresas determinaram aos contadores a necessidade de estudar os temas com maior profundidade, sem a opção de respostas/soluções binárias simplificadas.

Assim, o contato entre o advogado e o contador tornou-se exercício de debates em que todas as partes têm razão e também não têm; daí serem complementares. Não há programas a serem implantados que não devam passar pelos advogados (na defesa da Justiça) e por contadores (no reconhecimento contábil que comporão divulgações do empresário e base para incidências tributárias).

As discussões em processos de aquisição são o exemplo desta relação. A identificação de contingências ocultas (ainda não identificadas por entes do Estado) pelos contadores deve ser analisada pelos advogados, que poderão oferecer parecer jurídico ao empresário caso o aspecto seja detectado pela autoridade. Ainda na aquisição, é recomendável a presença do contador na: a – preparação de cláusulas em contratos de compra e venda que se utilizam de dados contábeis; b – fixação dos valores de contingências que serão imputados a garantias na compra; c – própria forma de aquisição, que poderá ser formatada em estágios, com risco de afastar-se valor a ser utilizado com ágio passível de dedutibilidade em reestruturação; d – reestruturações societárias, que não podem prescindir de simulações na contabilidade, para prever situações adversas.

Não há mais razão para convocar o contador para ‘registrar’ medidas discutidas entre advogados e empresários. A decisão conjunta é mais sábia e zelosa da importância das empresas na formação da economia. Recomendação: consulte sempre seu advogado e contador.

Ana Campos é especialista tributária e sócia da empresa de consultoria especializada nas áreas contábil, tributária, trabalhista, previdenciária e financeira Grounds.

Palavra do leitor

Sujeira
Quer saber? Acho ótimo que Dilma Rousseff tenha sido reeleita. Nem vou falar da corrupção. O caso é que era óbvio que todas aquelas reduções de IPI, aqueles ‘ajuda-isso-auxílio-aquilo’ e outras medidas populares iriam desregular as contas do governo. Agora, imagina se Marina ou Aécio estivesse na Presidência. A crise iria estourar do mesmo jeito e eles seriam culpados pelo povo. Quando, na verdade, tudo já vinha plantado dos mandatos anteriores do PT. Quem suja tem que limpar... Vai aí, Dilma!
Carla Allan
Ribeirão Pires

Sai fora!
Tudo tem que haver motivo. Lembro-me bem da relutância da família Lula em devolver os passaportes diplomáticos. Seria porque em poder deles as malas não são revistadas nos aeroportos? Lula, por cima de mim nem chuveiro. Tomo banho de bacia.
Nelson Mendes
São Bernardo

Sumiram?
Com toda a tecnologia presente em nossas vidas, dificilmente alguma mãe deixou de ver a imagem do garoto morto por conta da crise migratória e, como mãe, em alguns segundos não imaginar sendo este seu próprio filho. Cena digna de causar choro. Declaro e assumo que chorei por minutos seguidos. Cadê a ONU e os direitos humanos? Nesses momentos ficam poucos, talvez por vergonha de sua quase nenhuma participação no que é realmente essencial.
Rosângela Caris
Mauá

Mais Médicos
Após anos de convicções ideológicas estrábicas descobri que a universalidade da Saúde no Brasil é a grande responsável pela péssima performance no setor. Embora os médicos brasileiros, muitos com dedos de ‘silicone’, não sejam lá essas coisas, não é deles nem dos cubanos, nem dos governantes no Poder Executivo a responsabilidade pelo caos. É dos constituintes, também vesgos, que em 1988 concederam esmolas ad eternum com o chapéu alheio.
Aimardi Perez de Oliveira
São Bernardo

Golpe
Abílio Diniz propõe ‘golpe civil’ para tirar Dilma do poder. Não precisamos dessas manobras. O que necessitamos é que as leis sejam cumpridas e aplicadas pelo Congresso, sem conchavos. Dilma deve sair por desrespeitar as leis. Golpe será dado se o procurador Janot não aprofundar e indiciar a todos que nos lesaram.
Tânia Tavares
Capital

Greve do INSS
Passa o tempo, mas os costumes são os mesmos. Esta greve do INSS é só mais uma das centenas de paralisações armadas pelo PT, conforme suas conveniências. É respiro a mais, bênção para o governo. O que vocês acham? O governo está triste ou feliz por represar a concessão de benefícios previdenciários sabe lá Deus por quanto tempo? Infelizmente, o trabalhador brasileiro ainda entra em uma furada dessas! E não é de se estranhar, não. Alguém sabe de algum sindicalista ou sindicalizado que rompeu com o Paulinho da Força depois de ele confessar na TV, em horário nobre, que recebeu 500 contos do dono da UTC para fazer campanha a deputado? Não é de se admirar que o trabalhador entre nessa de fazer greve tão conveniente ao governo.
Donizete Ap. de Souza
Ribeirão Pires

Mundo deve reagir
Imagem de criança morta sendo carregada por policial chocou o mundo. Decorre de guerra insana provocada pelo fanatismo religioso de pequeno grupo e pela sede de poder. A total ausência de humanidade dos assassinos sádicos e a indiferença do mundo com a situação só agravam essa tragédia.
Luiz Nusbaum
Capital
 




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