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A morte precoce da Saúde

Quando eu era criança adorava viajar de avião

Do Diário do Grande ABC
01/09/2015 | 08:16
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Artigo

Quando eu era criança adorava viajar de avião. Talvez um dos melhores momentos das férias fosse a emoção do aeroporto: despachar a bagagem, ver o avião chegando e embarcar na Vasp, Transbrasil ou Varig. Aquele ambiente moderno, com poltronas espaçosas, refeições completas, serviço de primeira e o inesquecível cheiro de cigarro. Além do odor, havia cinzeiro em cada braço da poltrona.

Pois bem, quase 30 anos depois, o cigarro foi banido de espaços públicos. A publicidade acabou e as embalagens dão ao consumidor informações para que ele tenha conhecimento sobre a escolha que está fazendo. Sou absolutamente a favor da liberdade de escolha do indivíduo. O mais importante é criar sistemas de informações e leis que auxiliem na redução do consumo ou que favoreçam a compreensão do indivíduo quanto à sua escolha.

Como sociedade, reduzimos o consumo de cigarro, mas chegou a hora de nova fronteira. Precisamos desde já encarar a alimentação como o maior desafio de Saúde pública que este País já teve. Recentemente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou relatório sobre os hábitos alimentares dos brasileiros. Seria muito preocupante o fato de 56% dos brasileiros estarem acima do peso. Mais ainda o fato de 20% serem considerados obesos. Mas o mais alarmante é a morte precoce da possibilidade de alimentação saudável para a maioria das crianças abaixo de 2 anos.

O pior de tudo é que muitas vezes os pais não têm conhecimento acerca do tema e uma criança de 2 anos não tem capacidade para fazer suas escolhas – e está sendo forçada pelos próprios pais a talvez se transformar em adulto doente. Chegou o momento de agirmos e traçarmos plano agressivo de mudança, como, por exemplo, impedir a comunicação lúdica e colocar avisos do Ministério da Saúde nas embalagens de produtos alimentícios não saudáveis. Precisamos criar mecanismos para reduzir o número de adultos doentes.

Vivemos em País em que a Saúde é pública, financiada pela receita de impostos que o governo cobra. Significa que, como sociedade, além de cuidarmos de doenças inerentes ao ser humano, assumimos a conta dos indivíduos que têm hábitos prejudiciais à saúde. Você, brasileiro, que se alimenta bem, corre no parque e ensina seus filhos a comerem legumes e verdura, paga a conta de quem se alimenta mal. O tamanho dos gastos mundiais com relação à obesidade já se equiparou ao cigarro. Mais do que construírmos leitos em hospitais, precisamos trabalhar para reduzir o número de doentes. Isso só será possível mudando os hábitos da nossa população, começando pelas crianças.

Ricardo Guerra é diretor de marketing do Giraffas®.

Palavra do leitor

Prefeito
Esse discurso do prefeito de Santo André já ouvi um montão de vezes (Política, dia 29). Inclusive votei em um deles (do partido) para presidente e foi o maior erro que cometi. O pior é que o mesmo quer voltar. Tenho certeza que esse partido na nossa região está acabado. Vou morrer gritando ‘fora PT’.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Mentirosos
O que esperar dos mentirosos? Tentando melhorar a Saúde pública no Brasil, o bom ministro Adib Jatene, confiando no governo FHC, conseguiu aprovar o imposto do cheque. Mas foi traído. O dinheiro arrecadado durante dez anos foi desviado e a Saúde continuou abandonada, razão pela qual esse homem competente e honesto deixou a Pasta. Agora, o governo irresponsável, por conta de arrecadação futura que não aconteceu, gastou demais e quer mais dinheiro. A essa total incompetência soma-se a desastrada previsão da ‘marolinha’ do Lula. O PT insiste em ressuscitar o malfadado imposto prometendo financiar a Saúde dos brasileiros. Mentira! Mesmo se aprovada a nova CPMF, a Saúde continuará péssima. Da mesma forma, insistem na redução das velocidades e aplicação de multas no trânsito, objetivando reduzir mortes. Mentira também! O que fazem com a maior cara de pau do mundo é meter a mão no nosso bolso.
Nilson Martins Altran
São Caetano

Doutor Regis
Desde menina, quando convênios ainda não existiam, íamos à farmácia do bairro e, quando o caso era mais grave, era a ele, doutor Regis a quem recorríamos. Médico da família, atendia desde o bebê ao idoso. Bondade, carinho e atendimento certo eram o que nos dava. Agora, terminada sua missão terrena, ele volta ao nosso Pai celestial, deixando sua filha, doutora Tânia, para continuar seu trabalho de amor. Obrigado, doutor Regis. Que Deus o recompense por tudo que fez por nós.
Maria Aparecida Chitto dos Reis
São Bernardo

Enganosa
Acompanho, já há mais de um ano, os preços de produtos que desejo comprar, assim, quando eles estiverem realmente com descontos razoáveis, posso comprar. E observo claramente que as propagandas são enganosas, não condizem com os valores praticados. Como exemplos, a TV de 40 polegadas e a máquina de lavar de oito quilos. Elas têm preços de um ano atrás, mas a propaganda das empresas diz ter cedido 50% e até 70% de descontos nas liquidações e ofertas. Sei que a propaganda é a alma do negócio, mas, quando falsa, só prejudica o cliente, que enganado acaba perdendo dinheiro. Acho que falta um pouco de fiscalização nas regras do nosso comércio. Porém, existem órgãos que ganham para não deixar tal perversidade ocorrer. E olhe que não são pequenos comércios que fazem isso, e sim grandes empresas, fáceis de localizar e acompanhar na internet. Sempre achei que éramos enganados sempre por politicos. Mas não! Temos também os comércios e os bancos , a nos depenar o bolso. Aconselho a não comprar por impulso. Pesquise e você verá que tenho razão. Estamos em recessão no País, piorando a cada dia, então dê valor a cada real que você tiver.
Ivanir de Lima
São Bernardo

Difícil entender
Zé Dirceu, ex- guerreiro do povo brasileiro, jura de pés juntos que é inocente e que as ‘consultorias prestadas às empreiteira, inclusive quando esteve preso condenado pelo Mensalão, foram realmente prestadas e não são propinas’. Quando tem a chance de falar, se defender das acusações, fica calado. O que ele ganha agindo dessa forma?
Luiz Nusbaum
Capital

Armas
Sim, sou a favor da liberação do porte de arma. Não, eu não teria arma. O que eu quero é ter direito de decidir o que é bom para mim. Não quero deixar nas mãos do governo os rumos de minha vida.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

TCU e TCE nela
Uai!, a presidente Dilma não vai aparecer na TV para explicar aos brasileiros onde suas pedaladas nos levaram? Ela tratou o governo do Brasil como sua lojinha de R$ 1,99, e quer que todos os brasileiros consertem os estragos!
Tania Tavares
Capital

Virou cinza
Agora não restam mais dúvidas! Decididamente a economia do País foi para o buraco. Mas não poderíamos esperar que fosse diferente, quando temos alguém que não entende dando pitacos. Aliás, ela não entende nada do nada. Conseguiu falir loja de R$ 1,99 no início de segundo ano de funcionamento, o que só não aconteceu no primeiro ano talvez por receber incentivos fiscais. Imaginem essa administradora dirigindo loja de R$ 1,9 bilhão cheia de ratos e assessorada pelos gênios Aloizio Mercadante, Miguel Rosseto e Artur Chioro, que agora aparece na função de corneteiro da corte.
Humberto de Luna Freire Filho
Capital 




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