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Autoconhecimento diante da crise

Abertura sincera e transparente para se olhar, assim começa o processo de autoconhecimento

Do Diário do Grande ABC
27/08/2015 | 08:28
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Artigo

Abertura sincera e transparente para se olhar, assim começa o processo de autoconhecimento. É preciso iniciar por se ver com total honestidade, sem julgamentos ou defesas que me impeçam de seguir. No final, eu vou descobrir que está tudo na minha mão. Eu tenho o poder sobre mim mesmo e passo a olhar o entorno de outro ponto de vista. O entorno e o que acontece fora vão ter outro tipo de influência em mim.

E por que falo tudo isso? Para explicar que, diante do cenário atual, é o autoconhecimento que vai fazer com que a gente possa olhar a situação brasileira de outra maneira. Neste momento nós estamos começando a nos aborrecer porque só se fala nesse assunto e os discursos são dissonantes. E, apesar das estatísticas e previsões nada otimistas, a nossa vida continua. E aí te pergunto. Vamos deixar a crise tomar conta da gente, ou somos nós que vamos tomar conta da crise?

Nós estamos vivendo e as coisas acontecendo. Ficar desesperado, com medo, pensando negativamente, parar o seu movimento interno de contribuir com o País. Qual é a saída?

Com o trabalho de autoconhecimento eu aprendo que o movimento é individual e intransferível. O que significa que eu posso ir protestar nas ruas, posso participar de movimentos sociais, mas como eu vou encarar e o que eu vou fazer dentro da minha casa, dentro de mim é meu. Quando eu sei que é meu, eu me responsabilizo por isso e inicio movimento. Eu fui mandado embora, eu estou desempregado. Eu recebi o seguro-desemprego, eu levantei meu fundo de garantia. Eu vou fazer o quê com isso? Como eu vou empreender ou iniciar a busca por outro trabalho? Nós vivemos uma crise, mas a saída está em nossas mãos.

Se eu não tenho olhos para mim, eu fico inseguro, eu fico com baixa autoestima e a culpa tem que ser do outro. Nós vamos passar por essa crise, assim como outras que já tiveram. Como? Descobrindo quais são os nossos recursos internos, o que nós temos de talento e que podemos colocar à disposição para manter ou arrumar trabalho.

É importante pensar no que essa situação pode trazer de aprendizado e transformação para nós. É o momento de mudar de setor, mudar de ramo, descobrir a verdadeira vocação? Talvez de dar controlada nos gastos, não comprar a casa própria agora, não trocar de carro etc. Mas ela vai passar, dependerá daquilo que nós fizermos. Enquanto isso, precisamos descobrir jeito de contribuir com o entorno e com a gente, mais assertivamente. Não adianta esperar que o outro nos dê a solução.

Heloísa Capelas é escritora.

Palavra do leitor

Malcuidada
São Paulo fede! É isso aí, caro leitor! Perdoe-me pela sinceridade. Dia 20, fui ao Museu da Língua Portuguesa, aproveitando o aniversário de São Bernardo. E, ao voltar, resolvi fazer o trajeto a pé pelo Centro de São Paulo. Andei pela Brigadeiro Tobias até o Anhangabaú e, ao chegar no Pátio do Correio, já senti o drama: forte cheiro de urina e fezes nos acompanha pela escadaria do Viaduto Santa Efigênia e ruas paralelas e perpendiculares. Desci a Ladeira General Carneiro quase sem poder respirar, tamanho é o cheiro. Parque Dom Pedro II tem banheiro público, mas deve ficar fechado durante a noite, e o boêmios que transitam nas madrugadas fazem as suas necessidades por onde passam, deixando assim para nós, moradores do Centro e turistas a primeira impressão de cidade malcuidada pela administração. Grande indignação!
Maria Hernandes
São Bernardo

Drene o transtorno
Não vemos a hora de o Projeto Drenar acabar, não por causa das obras em si, mas sim pelo transtorno que o alojamento da Encalso, construtora encarregada pelas intervenções, na Rua Rei Vitorio Emanuel, 158, na Vila Mussolini, em Rudge Ramos, São Bernardo, traz aos vizinhos. Até polícia já tivemos que chamar. A Encalso e o prefeito foram notificados, mas o problema continua. Tire isso do local, Encalso! Não somos obrigados a aguentar. Não somos continuação do canteiro de obras. Queremos sossego! Para se ter ideia, enquanto escrevia esta carta os gritos dos funcionários da Encalso roubavam a paz.
João Mussolini
São Bernardo

Reajustes
Gostaria de saber qual é a justificativa que o governo federal tem a dar quanto ao reajuste concedido ao Bolsa Família, onde ninguém trabalha, ser o dobro do percentual do aumento concedido aos aposentados, que trabalharam a vida toda para obter o benefício. Os últimos reajustes concedidos pelo governo foram: para aposentados, 5,7%; para trabalhadores na ativa, 7,5%; para o Programa Bolsa Família, 10% (assim garantem o voto de quem não tem compromisso com o trabalho). Somos mais de 30 milhões de aposentados! Não podemos admitir que distribuam o nosso dinheiro a quem nunca trabalhou 35 anos na vida!
Vanderlei Milani
Santo André

Menos ela
Dilma Rousseff diz que o ‘governo demorou a perceber gravidade da crise econômica’. Cá entre nós, até o mais desinformado e desatento cidadão já havia chegado a essa mesma conclusão não é de hoje. Essa senhora só não é mais incompetente por absoluta falta de espaço. Só para dizer o mínimo!
Luis Fernando Santos
Santa Catarina

Puna-se!
Assistindo à sabatina do procurador Rodrigo Janot, registro o quanto o PT está revoltado por estar nesse lamaçal da corrupção. Quem assaltou os cofres da Petrobras foi o governo do PT, com a ajuda de PP e PMDB, como sinalizam as investigações da Operação Lava Jato. Mas na ótica petista, se eles forem para o buraco querem levar a oposição. Ora, para roubar não precisaram da oposição. Para irem ao buraco buscam companhia? Cabe destacar também pronunciamentos pífios e acusatórios do PT, medíocres no que se referiu à sabatinar do procurador e oportunistas ao se queixarem, como se viu nesse circo de horrores. A sociedade brasileira espera que o procurador faça Justiça e puna os verdadeiros envolvidos. E como bem disse ele, o que impacta o PIB são os crimes da Petrobras, portanto, é preciso que se puna o chefe da quadrilha.
Izabel Avallone
Capital 




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