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Yoki projeta crescer 8% nas vendas de fim de ano
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
14/11/2009 | 07:00
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A Yoki Alimentos, que tem sede em São Bernardo, tem a perspectiva de ganhar forte impulso com as festas de Natal e Ano Novo, neste ano. A previsão da empresa - que tem produtos tradicionalmente consumidos nessa época - é crescer 8% em vendas no último bimestre, na comparação com igual período de 2008.

O vice-presidente da empresa, Gabriel Cherubini, cita que as duas datas representam hoje 20% do negócio da companhia e que a retomada da economia, somada ao crescimento de renda da população, deve contribuir para o desempenho.

Entre os cerca de 280 produtos produzidos pela Yoki, um dos que têm demanda expressiva no período é a lentinha - que teria se tornado popular pela crença de que seus grãos, parecidos com pequenas moedas, trariam sorte e fartura a quem comê-los na noite da virada do ano.

A indústria alimentícia estima que esse produto tem suas vendas elevadas em 400% em novembro e dezembro, em relação a outros meses do ano.

A empresa, que acaba de lançar uma linha de sopa de lentilhas, também aposta no consumo de suas farofas prontas, em função das ceias de Natal e Ano Novo, e na glicose, utilizada em assados e no preparo de sobremesas e saladas de frutas.

Outros produtos com forte demanda nessa época, que fazem parte do portfólio da empresa, são o grão-de-bico, a batalha palha e as especiarias (canela em pó, cravo da índia e outras) da marca Kitano, que pertence ao grupo Yoki. Esses últimos itens normalmente têm incremento de 50% nas vendas no fim de ano, segundo a companhia.

PRESENÇA - Cherubini prevê para o ano todo crescimento de 10% no faturamento em relação a 2008.

O executivo explica que, além do bom posicionamento da empresa - que é líder em diversos segmentos em que atua e está presente em mais de 30 mil pontos de vendas espalhados por todo o País, o mercado na área alimentícia praticamente não sentiu a crise global.

Isso porque são produtos baratos, de baixo valor agregado, e, por isso, não necessitam de crédito para a compra, pelos consumidores, tendo mais relação com a renda da população.




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