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Do Diário do Grande ABC
Enquanto o varejo de lojas físicas registra pouco mais de 3,5% de lucros em 2006, o comércio eletrônico confirma as boas expectativas e fatura R$ 4,3 bilhões, o que significa um crescimento de 72% em relação a 2005, quando o setor alcançou R$ 2,5 bilhões no faturamento (nesses números não estão inclusas as vendas de passagens aéreas, automóveis e leilão virtual).
Segundo o levantamento da E-bit, empresa de pesquisa e marketing on-line, um dos fatores que influenciou na elevação deste faturamento foi à estabilidade no valor do tíquete médio gasto no Natal e que se manteve por todo o mês de dezembro, acima de R$ 300.
Além de faturar mais, o setor registrou também crescimento no número de consumidores virtuais. O comércio eletrônico mostrou um alto e constante aumento de quantidade de e-consumidores, que somente no ano passado cresceu 46% em relação a 2005, atingindo mais de 7 milhões de pessoas adeptas às compras virtuais.
Assim, títulos de CDs, DVDs e vídeos mantiveram-se na primeira posição dos produtos mais procurados, com 17% de representatividade durante todo o período natalino e no restante do mês de dezembro. Os eletrônicos se mantiveram na segunda posição com 15%, seguida pelos livros e revistas, com 13%.
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