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O que o PDV representa nos dias de hoje?

O PDV (Plano de Demissão Voluntária) decorre de transação extrajudicial na qual o empregado recebe, além dos direitos protegidos pela legislação trabalhista, benefícios e vantagens muitas vezes estendidos após a rescisão do contrato

Do Diário do Grande ABC
30/07/2015 | 08:24
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Artigo

O PDV (Plano de Demissão Voluntária) decorre de transação extrajudicial na qual o empregado recebe, além dos direitos protegidos pela legislação trabalhista, benefícios e vantagens muitas vezes estendidos após a rescisão do contrato. Assim, o PDV permite a redução dos custos operacionais das empresas e oportunidade de novos rumos à carreira profissional de alguns empregados.

De fato, os momentos de crise trazem como corolário mudanças sociais que exigem a reflexão do que pode representar esse instrumento utilizado para reger os novos rumos na vida da empresa e do profissional.

O presente artigo pretende abordar tal reflexão no intuito de sinalizar perspectivas a serem consideradas por empresários e trabalhadores na necessária releitura dos PDVs, diante da atual dinâmica da economia. A compreensão desse contexto é relevante para que o capital humano não seja depreciado diante do ritmo acelerado dos negócios que coloca o profissional, por vezes, em segundo plano no novo rumo decidido pela empresa.

Na esteira desse entendimento, o PDV deve ser compreendido como um instrumento que pode alcançar resultados melhores quando acompanhado de projetos que preservam os trabalhadores. Atualmente, prevalece a consciência de que os trabalhadores são substituíveis, especialmente por ocasião da instituição de um PDV que não tem o receio de perder antigos colaboradores para instituição de novas políticas organizacionais em gestões mais imediatistas que desprestigiam carreiras longas.

A nova dinâmica não obsta o prestígio dos trabalhadores e pode superar a ideia de que seriam peças substituíveis no negócio se na instituição do PDV, além de vantagens e benefícios financeiros, houver, por exemplo, uma política de reinserção do profissional no mercado de trabalho desenvolvida pelo empresário.

Nessa esteira, os trabalhadores que permanecerem na organização após o PDV podem ser inseridos em cursos de reciclagem e projetos que os façam se sentir relevantes nos novos rumos da empresa, prevenindo o empresário a eventual sensação de baixa estima.

Os especialistas em Recursos Humanos, vale lembrar, recomendam que a decisão da empresa na instituição de um PDV seja acompanhada de estratégias que prestigiem os trabalhadores. Nessa dinâmica, cabe ao empresário a responsabilidade social de conduzir as mudanças sem desvalorizar experiências de profissionais com potenciais que podem ser redescobertos, e aos trabalhadores cabe a compreensão da relevância de não se furtarem às chances de perspectivas diferenciadas de vida, a partir do desenvolvimento de novas habilidades.

Luciana Sena é especialista em Direito Trabalhista do Porto Lauand Advogados.

Palavra do leitor

Lula – 1
Os jornalistas Fábio Munhoz e Raphael Rocha do nosso Diário trouxeram-nos matéria (Política, dia 25) que reflete o sentimento com tons do excremento do baixo intelecto, ausência de sensibilidade, respeito, ética e caráter. Além de um crônico e letárgico desconhecimento e interpretação daquela que foi uma das mais satânicas cicatrizes de nossa história, o nazismo, e suas vítimas, mais de 6 milhões de inocentes judeus covardemente assassinados. O sr. Lula agride com expressões extraidas dos intestinos um Brasil vitimado pelo petismo e base aliada. Chamando-nos de nazistas e canalhas. Esse senhor não suporta enxergar aquilo que sua gestão e de sua subserviente Dilma nos causaram e causam: Mensalão, Petrolão, e outros que ainda virão. Ele esquece que seu filho Fabinho, hoje e por nepotismo, é parte dessa elite e que ele também já faz parte, e ataca. Aliás, como nada é fruto do – inexistente – acaso, cabe lembrar que o sonho de Hitler em ter sua raça ariana, deve alimentar seus pensamentos, sr. Inácio, o de poder, ou seja, criar a tua raça petista. Lula, não nos confunda com sua incipiência, e, já que trouxe-nos à lembrança Hitler, por que não imitá-lo em seu último gesto de vida ou então aceite que a casa caiu?
Cecél Garcia
Santo André

Lula – 2
Lula reclama de perseguição (Política, dia 25). Daqui a pouco vai comparar-se a Cristo! Hipócrita como todo petista, não percebe que ‘as elites’ não estão contra o pobre que anda de avião, vai ao restaurante ou cursa universidade. Aliás, não existe essa de ‘elites’. O que existe é um povo cansado de carregar este fardo chamado político, no caso do PT, fardo bem mais pesado, e que instituiu a ‘propinalogia’ no poder público em todos os escalões: do 1º ao último, com todo companheiro disciplinado para angariar recursos (para si) e o projeto de poder petista. O que vem dando certo, pois hoje na Operação Lava Jato condena-se empresários (que pelo menos geram empregos) como os idealizadores do esquema da Petrobras, esquecendo-se dos verdadeiros mentores que são os políticos petistas e aliados da base.
Luiz Roberto Batista
São Bernardo

Delatores
Sobe para 22 o número de delatores na Operação Lava Jato. Na velocidade que vai, logo teremos mais delatores que ministros. Assim talvez Dilma resolva cortar alguns ministros e ministérios inúteis.
Claudio Juchem
Capital

Pedaladas
Conforme noticiado, as tais pedaladas fiscais cometidas pelo governo federal relativas ao balanço de 2014 foram usadas também por vários governos estaduais (17 ), ou seja, há uma irresponsabilidade fiscal generalizada no País. Nesse cenário de dificuldades econômicas, quem garante que os investidores em letras do Tesouro Nacional não podem também levar um calote? Conforme boletim do banco Credit Suisse, as reservas brasileiras para 2015 serão de US$ 367 bilhões, e a dívida de US$ 368 bilhões devido ao avanço de empréstimos das empresas.
Edgard Gobbi
Campinas (SP)

Gestão
Temos várias empresas que cresceram muito devido à boa gestão. Pão de Açúcar, TAM e inúmeros outros casos. A nossa presidente levou à falência uma lojinha de R$ 1,99 e está fazendo o mesmo com o Brasil.
Mário A. Dente
Capital 




Comentários

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