De acordo com o presidente em exercício da CNM, Fernando Augusto Moreira Lopes, o encontro serve para reiterar o apoio ao novo presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho, eleito sábado com 74,7% dos votos; pontuar as posições da categoria sobre as reformas e o PPA (Plano Plurianual) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e unificar a categoria.
“Nossa pauta de reivindicações continua a mesma”, ressalta Lopes. “O que muda, com o novo governo, é o espaço para negociar, que agora é maior.” Encabeçam a lista de exigências constantes a reposição salarial integral (que, calculada com base na inflação deste mês, chegaria a 15%, segundo Lopes), aumento real entre 4% e 10%, baseado no aumento de produtividade de cada setor da categoria, e a substituição do sistema de data-base pela contratação nacional coletiva e calendário único para as campanhas salariais.
Sábado, durante a plenária, os sindicalistas falaram da importância da reforma da Previdência, mas defenderam um teto de R$ 4,8 mil para o funcionalismo público, o dobro do proposto pelo governo. “Também queremos que a taxação dos inativos esteja vinculada a este teto”, afirmou o presidente da CNM. Domingo, o presidente da Câmara dos Deputados, ex-metalúrgico João Paulo Cunha (PT-SP), falou sobre conjuntura. Nesta segunda-feira, Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, e o presidente do Serviço Social da Indústria (Sesi), Jair Meneguelli, ex-presidentes da CUT, estarão na plenária.
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