O crime começou quando Leo teve de parar o veículo por conta do fluxo de carros ser intenso naquele horário. O fisioterapeuta foi surpreendido por um rapaz, que bateu no vidro da porta do motorista com uma arma, possivelmente uma pistola, cujo calibre ainda não foi identificado pela polícia.
Segundo a mulher de Leo, a também fisioterapeuta Débora, o marido não se lembra de muitos detalhes do ocorrido, mas conseguiu contar que não ouviu sequer o barulho do tiro. “O ar-condicionado do carro estava no último e, quando tentou acelerar para fugir, o motor do carro perdeu potência e ele (Leo) não conseguiu sair rápido”, disse Débora.
Baleado e perdendo muito sangue, o fisioterapeuta continuou ao volante do veículo e dirigiu em direção a Santo André, onde mora. No meio do trajeto, ele ligou pelo celular para a mulher, que estava em casa. “Pensei que era um seqüestro e os bandidos é que tinham mandado ele ligar. Depois, com mais calma, ele disse ter sido assaltado e baleado na boca e nos ombros. É o tipo de violência que nunca vai sair da nossa memória”, disse Débora.
O fisioterapeuta perdeu muito sangue e ainda conseguiu dirigir até o hospital. Débora relatou que o marido lembrou que se inclinou no banco do motorista e por isso o único tiro – segundo a perícia – resvalou no ombro esquerdo, atingiu a boca de Leo e quebrou o vidro traseiro do carro. “Ele perdeu vários dentes, que serão implantados posteriormente. Além da plástica a que ele foi submetido, outras terão de ser feitas para completa reparação do lábio inferior.”
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