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Coulthard faz a pole em Mônaco; Barrichello larga em 4º
Flavio Gomes
De Mônaco para o Diário
26/05/2001 | 16:47
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  David Coulthard fez neste sábado a pole-position do GP de Mônaco com uma volta voadora que pode significar a liderança do Mundial de F- 1. Em primeiro no grid, o piloto da McLaren, quatro pontos atrás de Michael Schumache (Ferrari), é o favorito à vitória no Principado. E, se vencer, sai de Monte Carlo na ponta da classificação, desde que o alemão não termine em segundo.

Coulthard arrancou a pole de Schumacher nos últimos instantes do treino que definiu o grid em Mônaco. Michael marcou sua melhor volta a 20 minutos do final da sessão e ninguém conseguia se aproximar de seu tempo, 1min17s631. O ferrarista já havia feito duas tentativas de voltas rápidas antes, mas não tinha ido bem. Na primeira, encontrou Enrique Bernoldi e Jos Verstappen pela frente e abortou. “Eles não usam seus retrovisores”, reclamou. Na segunda, virou acima de 1min18s.

A pole parecia garantida para Schumacher quando Coulthard, que era o quarto colocado, deixou os boxes para sua derradeira tentativa, a três minutos do encerramento da classificação. Era um momento crítico, porque havia muitos carros na pista e em Mônaco o tráfego aniquila qualquer possibilidade de andar rápido.

Mas David acelerou o que podia e o que não podia, deu sorte de pegar pista livre e cravou 1min17s430. Foi 0s201 melhor que Schumacher e, de quebra, ainda registrou a volta mais rápida da história de Mônaco, tanto no cronômetro quanto na média de velocidade, 156,683 km/h. Pode parecer pouco, mas é bom lembrar que nos 3.370 m da pista os pilotos atingem máximas de até 290 km/h em alguns pontos, com o guard-rail a centímetros de suas rodas.

Mika Hakkinen, da McLaren, e Rubens Barrichello, da Ferrari, formam a segunda fila do grid, que teve algumas surpresas: Eddie Irvine, da medíocre Jaguar, em sexto; Giancarlo Fisichella, da desastrosa Benetton, em décimo; e Jean Alesi, da claudicante Prost, em 11º. Os outros brasileiros tiveram um sábado tenebroso: ocuparam as últimas três posições do grid - Enrique Bernoldi em 20º, Luciano Burti em 21º e Tarso Marques em 22º.

Schumacher ainda estava na pista quando Coulthard fez a volta da pole, mas na curva Portier, na entrada do Túnel (onde Ayrton Senna bateu em 1988), lambeu o guard-rail e não melhorou. Encostou o carro na saída do Túnel e nem pôde participar da entrevista obrigatória para a TV, porque chegou atrasado.




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