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Avenida tem três assaltos em 12h
Evandro de Marco e Luciano Cavenagui
21/08/2008 | 07:31
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A Avenida Lico Maia, no bairro Serraria, em Diadema, teve na quarta-feira três ações criminosas envolvendo furtos e roubos em apenas 12 horas. No total, os assaltantes levaram R$ 210 mil.

Durante a madrugada, em horários próximos, caixas eletrônicos de duas agências bancárias foram arrombados e furtados. No período da tarde, foi a vez do NAP (Núcleo de Apoio à População), espécie de Poupatempo da Prefeitura, ser alvo dos assaltantes.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que as ações da madrugada tenham sido feitas pelo mesmo grupo.

O primeiro assalto aos caixas ocorreu às 2h, na agência do banco Real, quando foram arrombados dois equipamentos. O alarme da agência acionou a empresa de segurança que faz o monitoramento do local. Mas, nem os agentes particulares, nem a Polícia Militar, conseguiram chegar a tempo de evitar o crime.

Os assaltantes tiveram cuidado para que nada desse errado. Colocaram um pedaço de fita adesiva na porta de vidro que dá acesso ao local onde ficam os caixas para que ela não trancasse com eles dentro.

Eles retiraram o sensor do alarme e usaram spray de tinta preta para pintar as câmeras do circuito interno de segurança e o vidro que era monitorado por outra câmera posta logo acima da porta giratória que dá acesso à agência.

Em uma ação rápida, os assaltantes retiraram um painel com propaganda no mesmo compartimento dos caixas eletrônicos e, com uma pequena serra, soltaram o trinco para chegar à parte traseira das máquinas.

Com um maçarico, os ladrões fizeram um buraco de cerca de 35 x 50 centímetros no cofre e retiraram cerca de R$ 132 mil. Apesar de bastante prejudicada, a captação de imagens por parte do circuito interno do banco pode ser usada pela polícia para tentar identificar os assaltantes.

Meia hora depois, os alvos foram dois caixas da CEF (Caixa Econômica Federal). A agência fica a cerca de 100 metros de distância do banco Real. Utilizando uma serra elétrica, o bando retirou dois cofres contendo, aproximadamente, R$ 76 mil, e usaram os mesmos métodos da outra ação.

A delegacia seccional acredita na relação entre os crimes, apesar de não descartar a atuação de quadrilhas diferentes. O comando da PM no Grande ABC foi questionado sobre o patrulhamento e segurança na área, mas não respondeu as perguntas enviadas pela reportagem.

Viatura - Policiais do 1º DP que estavam de plantão na madrugada não tinham carro disponível para ir à agência do banco Real. O único carro existente estava quebrado. A delegada de plantão teve de pegar carona com colegas da Polícia Científica para ir ao local. A Secretaria de Segurança Pública do Estado negou que só havia um veículo habilitado. Afirmou que cinco carros estavam à disposição, três caracterizados e dois sem identificação.




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